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A dicotomia entre natureza e cultura, tão cara na tradição do pensamento filosófico ocidental, é o principal objeto de pesquisa de Silvana de Souza Ramos. Com um leque bastante amplo de autores e de tendências distintas que ela mobiliza, sua abordagem oferece uma via de entrada a essa problemática bastante original e profunda.

Silvana de Souza Ramos possui graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é professora Livre Docente do Departamento de Filosofia da USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e em Filosofia Francesa Contemporânea. Dirige o Grupo de Estudos de Política e Subjetividades (DF/USP), do qual participam seus orientandos de graduação e de pós-graduação. É editora dos Cadernos Espinosanos (USP), e membro dos seguintes Grupos de Trabalho da Anpof: GT Filosofia Francesa Contemporânea e GT Filosofia e Gênero, do qual é coordenadora. É membro do International Merleau-Ponty Circle.


Nesta entrevista, discutimos diversos aspectos relacionados à produção filosófica nacional e à universidade. Ainda conversamos sobre a utilização do referencial teórico de filósofos clássicos, como Spinoza, para a compreensão da nossa atual realidade política.

Paulo Vieira Neto é Professor de Filosofia pela UFPR desde 1994, Doutor e Mestre em Filosofia pela USP.


Nesta entrevista, Thiago Florencio apresenta uma belíssima exposição da obra clássica “Pele negra, máscaras brancas”, de Frantz Fanon, apresentando o conceito fundamental da obra, o de “alienação colonial”. Também trata da atualidade desta obra e da subsequente do autor, “Os condenados da terra”. Ao final, aborda outra de suas pesquisas, envolvendo o cinema negro, a partir de autores como Jean Rouch e Ousmane Sembène.

Thiago Florencio possui Graduação, Bacharelado e Licenciatura, em História (2003) e Mestrado em História Social da Cultura (2007) e Doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade (2014) pela PUC-RIO. Pós-graduação Latu Sensu em História da África e do Negro no Brasil (2005) pela Universidade Cândido Mendes. Atualmente é professor adjunto de História na Universidade Regional do Cariri, na Graduação do Departamento de História, no Mestrado Profissionalizante ProfHistória e professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Letras da mesma IES. Coordenador do Grupo de Pesquisa NEDESA (Núcleo de Estudos de Descolonização do Saber). Atua nas áreas de História, Cinema, Literatura e Performance e desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão sobre colonizações, descolonizações, identidades culturais, étnicas e raciais.


A pandemia coloca a todos nós numa situação-limite que nos convoca a pensar. Neste sentido, a filosofia pode ter um papel relevante, ao fornecer elementos para uma reflexão crítica e ética. Além disso, esta conversa abordou temas relacionados à educação à distância, que vem se demonstrando ainda mais excludente numa sociedade como a nossa, e modifica substancialmente a dinâmica educacional. Falamos também sobre a necropolítica, enquanto política de Estado, e das possíveis formas de superar essa crise através da criação de outras formas de vida e de sociabilidade.

Camila Jourdan é professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui doutorado (2009) e mestrado (2005) em FILOSOFIA pela PUC-Rio, com período sanduíche na Universidade Paris I, Sorbonne. Concluiu pesquisa de pós-doutorado em Filosofia Política pela UFRJ em 2019. Seus trabalhos estão situados na interface entre filosofia da linguagem e filosofia política, tratando de Wittgenstein, Foucault, materialismo linguístico, construtivismo semântico e a falência do paradigma representacional na contemporaneidade.



Como lidar com as múltiplas temporalidades existentes? Rodrigo Turin, professor de “Teoria da História” defende que seja pensada uma “politização” do tempo, para que essa diversidade de temporalidades seja compreendida segundo uma perspectiva social e política. Num de seus estudos, o entrevistado abordou a subordinação, feita por pensadores ocidentais durante o século XIX, do pensamento indígena à sua própria concepção de tempo como sucessão e progresso civilizatório. Também conversamos sobre a globalização e a submissão das múltiplas temporalidades a uma aceleração do tempo compreendido em sua dimensão social e subjetiva no contexto do capitalismo avançado.

Rodrigo Turin é graduado em história pela Universidade Federal do Paraná (2002), desenvolveu seu mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), com uma dissertação sobre Sílvio Romero e a experiência historiográfica oitocentista. Obteve o doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009), sob a orientação de Manoel Salgado Guimarães, durante o qual realizou um estágio na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, sob a supervisão de François Hartog. Desenvolveu pesquisa de pós-doutoramento na Universidade de São Paulo, em 2010, junto ao grupo de pesquisa ?Antigos e Modernos: diálogos sobre a escrita da história?, liderado por Francisco Murari Pires. Foi pesquisador visitante na EHSS entre 2018 e 2019, junto ao Centre des recherches historiques (CRH). Atualmente, é professor associado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem experiência na área de História, com ênfase em história da historiografia, teoria da historia, história intelectual e história da antropologia. Obras recentes do autor: Tempos precários: aceleração, historicidade e semântica neoliberal; Tessituras do tempo: discurso etnográfico e historicidade no Brasil oitocentista.



Nesta entrevista, Mayara Dionizio aborda alguns temas essenciais da obra filosófico-literária de Blanchot, tais como os de: neutro, comunidade, amizade, fora, linguagem, rosto. Também aborda sua relação com outros filósofos, tais como: Heidegger, Lévinas, Artaud, Foucault, Deleuze, Derrida, além dos inúmeros autores liteários sobre os quais escreveu, buscando estabelecer com eles uma “conversa infinita”.

Mayara Dionizio atualmente é pesquisadora de doutorado do programa de pós graduação em Filosofia, pela Universidade Federal do Paraná, sob orientação do Prof. Dr. André de Macedo Duarte. Possui mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (2017) e graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (2014). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia francesa contemporânea: as relações entre filosofia, linguagem e literatura em Blanchot, Derrida, Artaud, Levinas e Heidegger. É autora da obra “Antonin Artaud: o instante intermitente” a ser publicada ainda neste ano de 2020.

Um de seus artigos de maior relevância pode ser encontrado neste link: “A negação da obra: Derrida leitor de Artaud”.



Dentre os autores contemporâneos, o húngaro György Lukács foi um daqueles cuja obra sofreu transformações mais difíceis de se apreender. Isso ao ponto de sua obra ser dividida em “fases”, o que dificulta inclusive o trabalho dos que se dedicam a pesquisá-lo. Com um percurso acadêmico iniciado nos estudos da obra marxista “História e consciência de classe”, tendo depois retornado à obra anterior “Teoria do romance”, o pesquisador Bruno Moretti apresenta alguns dos resultados dessa trajetória, em relação com a literatura, as artes, a filosofia e a política.

Bruno Moretti é Doutor em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (2019), Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (2012) e Graduado (Bacharelado/Licenciatura) em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (2007/2008). Tem experiência em Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, Estética e Filosofia da Arte, Ética e Filosofia Política. Trabalha atualmente com os seguintes temas: Lukács, Teoria do Romance, Ética, Estética, Teoria do Romance. Link para a tese: http://ppg.filosofia.sites.unifesp.br/images/TESE_-Bruno_Moretti_Falc%C3%A3o_Mendes.pdf



Em tempos de isolamento social, em razão da pandemia de coronavírus, muito se fala em perigo de contágio, mas infelizmente tem se dado uma menor atenção à saúde mental que é invariavelmente afetada por essa situação. Além desse tema urgente, nesta entrevista, Larissa Rézio também conta um pouco sobre outros aspectos de sua pesquisa na área de socioclínica, pensando a saúde em relação com o território, para além do espaço clínico.

Larissa Rézio é Professora Adjunto III da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso onde atua no Curso de Graduação em Enfermagem. Membro do Grupo de Pesquisa NESM-MT – Núcleo de Estudos em Saúde Mental da FAEN-UFMT. Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Mato Grosso (2006). Especialista em Educação Permanente em Saúde (2015). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009). Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo- EERP/ USP. Participa da Rede de pesquisa internacional denominada Recherche avec (“Pesquisa com”), com membros do Brasil, México, França e Canadá. Doutorado sanduíche na Université de Cergy-Pontoise na França, com bolsa CAPES. Tem experiência na área de Enfermagem em Saúde Mental e saúde pública, atuando principalmente nos seguintes temas: Trabalho da Enfermagem em saúde mental, Reforma Psiquiátrica, Rede de Atenção Psicossocial, Saúde mental na Atenção Primária à Saúde, saúde coletiva, Educação Permanente em Saúde, Análise Institucional, Socioclínica Institucional e tutoria em programas de Educação pelo Trabalho para Saúde.



Na sua juventude, no auge de sua forma física, Joë Bousquet foi baleado na coluna e se tornou paraplégico. Contudo, este acontecimento trágico acabou por criar a possibilidade para que Joë Bousquet, agora imobilizado, passasse a se dedicar quase que exclusivamente à escrita literária, tornando-se um dos poetas franceses mais influentes do início do século XX. Gilles Deleuze analisa a vida e a obra desse autor na obra “Lógica do sentido”, objeto de pesquisa de Bruno Batista.

Bruno Batista é formado em Filosofia pela Universidade Federal do Cariri, em Juazeiro do Norte.



Como um filósofo pôde contribuir para as discussões historiográficas? Canguilhem, conhecido por suas contribuições no campo da assim chamada “epistemologia histórica”, foi um desses autores que transitaram em diversas áreas do conhecimento: filosofia, história das ciências e medicina são três dos campos do saber para os quais a contribuição de Canguilhem foi decisiva. Além disso, sua obra também possui uma importância para a constituição, no Brasil, do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que sua obra não tenha tido até o momento uma recepção mais difundida no campo filosófico.

Tiago Santos Almeida é Professor Colaborador e bolsista do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) da CAPES junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás, Doutor e Mestre em História pela Universidade de São Paulo e Licenciado em História pela Universidade Federal de Sergipe. É autor do livro “Canguilhem e a gênese do possível: estudo sobre a historicização das ciências” (São Paulo: Ed. Liber Ars, 2018) e organizador do livro DASTON, Lorraine. “Historicidade e Objetividade”. São Paulo: Ed. Liber Ars, 2017.


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