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Com um pensamento que parte da esquizoanálise como principal referência teórica, o psicólogo Domenico Hur fornece uma análise bastante institigante da contemporaneidade. Temas como a dívida (Maurizio Lazaratto), o neoliberalismo, a ascensão do fascismo (ou do microfascismo) são abordados nesta entrevista

Domenico Uhng Hur é Psicólogo, mestre e doutor em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), com estágio doutoral na Universidade Autônoma de Barcelona e pós-doutoral na Universidade de Santiago de Compostela (USC), Espanha. Professor associado de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor visitante do mestrado em Psicologia Social e do doutorado em Ciências Sociais da Universidade Pontifícia Bolivariana/Medelín (Colômbia). Secretário de pesquisas da Asociación Ibero-Latinoamericana de Psicología Política. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ-2) do CNPq. Autor e organizador de diversos livros de psicologia política, entre eles: “Psicologia, Política e Esquizoanálise” (Hur, 2018) e “Psicologia dos extremismos políticos” (Hur & Sabucedo, 2020).

Possui um blog com seus textos e outras informações, acessível por este link,


Durante a realocação temporária do Instituto de Frankfurt nos EUA, Adorno coordenou uma pesquisa empírica para investigar o nível de autoritarismo e de fascismo das pessoas que viviam naquele momento nos EUA. Os resultados dessa pesquisa foram bastante elucidativos a respeito do grau de autoritarismo encontrado numa sociedade que se apresenta como democrática, sob o modo de produção capitalista. Em sua tese, Deborah Antunes revisitou essa pesquisa empírica do Instituto de Frankfurt e também propõe alguns paralelos entre os “tipos sociais” investigados por Adorno e os que são encontrados em nossa sociedade atual.

Deborah Antunes possui Formação de Psicólogo e Licenciatura Plena em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho ? UNESP/Bauru (2005), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2008) ? graduação e mestrado realizados com bolsa FAPESP. É Doutora em Filosofia (2012) pelo PPG-Fil da Universidade Federal de São Carlos ? doutorado realizado com bolsa Capes. Realizou estágio doutoral na Universidade da Califórnia, Berkeley, como Visiting Student Researcher, sob a orientação do Prof. Dr. Martin Jay, com bolsa CAPES/PDEE entre Janeiro e Dezembro de 2011. É Professora Adjunta IV do Instituto de Cultura e Arte da UFC, e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFC. É pesquisadora do PesquisaMus (Grupo de Pesquisa em Educação, Artes e Música), onde integra a Linha de Pesquisa Interdisciplinar “FilosofaMus”, líder do Grupo de Pesquisa “Nexos: Teoria Crítica e Pesquisa Interdisciplinar – Nordeste” e coordenadora do PRISMAS – Núcleo de Estudos em Teoria Crítica, Indústria Cultural e Psicologia Social. Pesquisadora/Bolsista Produtividade FUNCAP no Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa, Estímulo à Interiorização e à Inovação Tecnológica ? BPI. Tem experiência em pesquisa na área de Psicologia Social, Educação e Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, tecnologia, preconceito, indústria cultural, estética, arte, formação e semiformação, teoria crítica da sociedade e pesquisa social empírica Um dos autores contemporâneos citados nesta entrevista é: Andrew Feenberg.

Links para acessar textos da autora: Por um conhecimento sincero no mundo falso: Teoria crítica, pesquisa social empírica e The Authoritarian Personality; Artigo “Big Data, exploração ubíqua e propaganda dirigida: novas facetas da indústria cultural“.


Muito se discutiu como ocorreu a relação de Michel Foucault com a Revolução Iraniana, e como se deu a construção do conceito de “espiritualidade política”, em relação com o de “revolta”, tal como concebido pelo autor. Buscando inserir as posições de Foucault com relação a esses acontecimento ao contexto de seu pensamento, a pesquisadora Lorena Balbino tece considerações também entre história e filosofia na obra do autor.

Lorena Balbino é Doutora em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (2019). Graduada em História pela Universidade Estadual de Londrina (2011); é mestra em Filosofia pela mesma instituição (2015). Atua nas áreas de Filosofia Francesa Contemporânea (com ênfase no pensamento de Michel Foucault), Ética e Política e áreas afins às Ciências Humanas. É organizadora do livro: O enigma da revolta: entrevistas inéditas sobre a Revolução iraniana. São Paulo: n-1 edições, 2019.


A tese de Larissa Gondim, desenvolvida na área de Ética e Filosofia Política, propõe que a crise política que estamos vivendo é, antes de tudo, uma crise moral. Para definir melhor o que compreende por esse conceito, recorre a um leque muito amplo de autores, tais como: Hegel, Terry Eagleton, Gadamer, Agamben, Byung-Chul Han, John Rawls, Habermas, Honneth, Charles Taylor. Também conversamos sobre as relações entre o nível teórico em que suas ideias são desenvolvidas e a materialidade concreta do nosso presente histórico. A esse respeito, suas ideias buscam compreender melhor o que denomina como “fundamentalismo político”, que agora se atualiza em torno de uma figura simbólica e autoritária.

Larissa Cristine Gondim Porto é Doutora em Ética e Filosofia Política pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal da Paraíba. Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba. Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal da Paraíba. Professora do curso de bacharelado em direito do UNIFIP.

Links para acessar textos da autora: Tese de doutorado Uma teoria sobre tolerância: o conceito de tolerância na formação dialética da subjetividade; Artigo “Tolerância, securalismo e a ascensão do fundamentalismo”.


Maurice Blanchot foi um autor extremamente prolífico. Sua extensa produção, que contém desde ensaios críticos, romances e outras obras literárias, sempre possuiu uma dimensão filosófica. Tal dimensão foi pouco explorada até o momento. Contemplando todo o itinerário da obra do autor, de um modo bastante didático, Adriano Ferraz oferece uma introdução muito precisa dos seus principais momentos.

Adriano Ferraz graduou-se em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Realizou iniciação científica acerca da relação entre epistemologia e poética na obra de Gaston Bachelard. Participou do Projeto de Extensão “Oficinas de Filosofia: caminhos e ações para a atuação do professor em sala de aula” com vistas a discutir os problemas da instauração da disciplina de filosofia no ensino médio e propor alguns caminhos aos docentes. Concluiu sua dissertação de mestrado com o título “A crítica das representações e a sintaxe de Foucault: Literatura e Subjetividade em As Palavras e As Coisas”. Interessa-se, sobretudo pela relação entre Filosofia, Literatura e Psicanálise. Participa do Grupo de Pesquisa acerca da filosofia da diferença na UNIFESP, que realiza, entre outros estudos, a leitura das obras de Gilles Deleuze. Atualmente, dedica-se ao estudo das relações entre Literatura e Filosofia da Diferença. Em agosto de 2014 iniciou seu doutorado sobre a relação da obra de Maurice Blanchot com a Filosofia da Diferença. Entre Agosto e Dezembro de 2017 realizou estágio na Universidade de Paris-IV sob a orientação de Eric Hoppenot pelo financiado pelo Programa de Doutarado Sanduiche da CAPES. Em Dezembro de 2018 defendeu sua tese de doutoramento com o seguinte título: “Para uma estética do desaparecimento em Maurice Blanchot: a diferença interna da morte, a forma vazia do tempo e como Gilles Deleuze empregou estes conceitos”.


Nesta entrevista, Deborah Guimarães apresenta alguns temas de suas pesquisas de mestrado e doutorado, envolvendo o pensamento de Martin Heidegger. Também apresenta uma perspectiva atual a respeito da situação em que estamos lançados na contemporaneidade, em tempos de pandemia e de proximidade maior com o perigo da morte. Por fim, tece considerações sobre o estatuto do ensino e da pesquisa em filosofia no nosso país e de sua importância.

Deborah Moreira Guimarães possui graduação (Licenciatura e Bacharelado, 2011), mestrado (2014) e doutorado (2019) pela Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Realizou estágio de pesquisa na Universidade de Freiburg (Alemanha), com bolsa de pesquisa do DAAD e da CAPES. É editora-chefe do periódico acadêmico Ekstasis (Qualis Capes B2). Tem experiência como professora de filosofia e sociologia nos ensinos fundamental e médio das redes pública e privada. Atua nas áreas de metafísica, hermenêutica e fenomenologia.


Inserindo a si mesmo numa tradição da psicanálise que remonta a Alain Badiou, Slavoj Zizek, e entre nós a Maria Rita Kehl, Vladimir Safatle, Christian Dunker, entre outros, Gabriel Tupinambá recusa, no entanto, uma instrumentalização mecânica dos conceitos psicanalíticos para explicar o dinamismo social e os acontecimentos políticos. Este foi um dos temas de nossa entrevista, que também abordou um pouco do pensamento estético e das relações entre sociedade e filosofia para além da produção acadêmica.

Gabriel Tupinambá possui bacharelado em Belas Artes pela Central Saint Martins College of Art & Design (2010), mestrado em Mídia e Comunicação (2012) e doutorado em Filosofia (2015) pela European Graduate School. Atualmente é pesquisador de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. É também psicanalista e coordenador do Círculo de Estudos da Idéia e da Ideologia. Tem experiência na área de Arte, Filosofia Moderna e Contemporânea e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: idealismo alemão, fundamentos sociais da clínica psicanalítica, teoria do valor, teoria da organização política.


O que foi feito dos internos que antes ocupavam certas instituições psiquiátricas como as de Barbacena, Juliano Moreira ou a Casa de Saúde de Santa Teresa? Esse é o tema da pesquisa de Leda Mendes Gimbo, que também nos conta sobre sua pesquisa de campo em alguns desses hospitais. Esta entrevista também traz alguns registros fotográficos do que restou dessas instituições, bem como algumas imagens de obras de um de seus internos mais conhecidos, Arthur Bispo do Rosário.

Leda Mendes Gimbo possui licenciatura e bacharelado em Psicologia, pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Psicóloga clínica especialista em Neuropsicologia pela Unichristus. Formação plena em Gestalt-Terapia pelo Instituto Granzotto. Experiência de trabalho na Rede de Atenção Psicossocial: CAPS (Psicóloga) e Casa de Saúde Santa Teresa (Psicóloga e coordenadora), no município de Crato e docência do ensino superior nos cursos de graduação em Psicologia da Unileão e Faculdade Vale do Salgado, docente nas Pós-Graduações em Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico, Perícia Forense e Saúde Mental.

Podcast Budejo.

Palestra originalmente proferida em 21/04/2020 no 1o “UEAPdigital” – Congresso Online da Universidade do Estado do Amapá. A palestra percorre algumas das ideias dispostas no artigo “Vida”, publicado por Canguilhem em 1973. Esse artigo se inicia com uma seção sobre “A gênese do conceito de vida”, em que se faz uma história da formação do conceito científico de vida, desde as primeiras tentativas do pensamento ocidental de sistematizar o conhecimento da vida, na Antiguidade, até o surgimento do conceito científico de vida que surge no limiar do século XVIII para o século XIX. Também é nessa seção que se anuncia o fim próximo da reflexão biológica sobre a vida, uma vez que a partir de meados da década de 1960, passou-se a praticar nos laboratórios uma espécie de “biologia sem vida”. Um dos autores aos quais Canguilhem recorre nesta seção é a Michel Foucault, bem como aos próprios biólogos como François Jacob (“não se pergunta mais sobre a vida nos laboratórios”), além de físicos como Schrödinger (“O que é a vida?”). Na seção seguinte, o autor invoca Gaston Bachelard para fazer uso de seu conceito de “obstáculo epistemológico”, desta vez em relação com as ciências da vida. Canguilhem fala em duas espécies de obstáculos ao conhecimento científico da vida: o primeiro, um obstáculo psicanalítico (o desejo de metamorfose), o segundo um obstáculo de interesse técnico, superado por exemplo com a invenção do microscópio que possibilitou a revolução pastoriana. As quatro seções seguintes descrevem quatro formas de conhecimento da vida: a vida como animação, esse “animismo” que perpassa o pensamento ocidental desde Aristóteles até os animistas do século XVII, além da tradição judaico-cristã; a vida como mecanismo, o “mecanicismo” que surge como reação ao animismo entre os séculos XVII e XVIII; a vida como organização, cuja raiz retroage novamente a Aristóteles, mas é revigorada como uma alternativa tanto ao animismo quanto ao mecanicismo, agora com uma nova tradição do pensamento fisiológico representada na França por Bichat e numa filiação que irá até Cuvier, Comte e Claude Bernard; e finalmente a vida como informação, em atenção à revolução genética operada em meados das décadas de 1950-1960, com a descoberta da estrutura do DNA. Por fim, há ainda uma seção sobre “A vida e a morte”, em que se busca defender a tese de que a reflexão sobre a vida não pode ficar restrita ao âmbito científico, resguardando-se um papel axiológico e reflexivo à filosofia: o de valorar a vida, enquanto resistência à morte.


Nesta entrevista, conversamos sobre quatro assuntos principais: a questão das redes sociais no contexto da pandemia e sua possível utilização como ferramenta para aumentar a visibilidade da produção filosófica nacional, criticando-se a substituição da filosofia acadêmica pelo teletrabalho; o problema dos ataques sofridos à área e aos cortes de bolsas recentes, segundo portarias da CAPES e do CNPq; como ferramentas conceituais da filosofia política, especificamente a obra “As origens do totalitarismo” de Hannah Arendt, podem ser mobilizadas para contribuir no diagnóstico do presente, observando-se as diferenças conjunturais e contextuais dos diferentes acontecimentos históricos; como a Anpof tem contribuído e pode contribuir ainda para o aumento da visibilidade da produção nacional em filosofia.

Adriano Correia é professor de ética e filosofia política da Universidade Federal de Goiás desde 2006. Concluiu o doutorado em filosofia (2002) na Universidade Estadual de Campinas. Realizou pesquisas de Pós-doutorado na Freie Universität Berlin (em 2011, com bolsa CAPES/DAAD) e The New School (Nova York, 2017, com bolsa CAPES). Foi professor e pesquisador visitante, na Universidade Pontifícia Bolivariana (Medellin, 2017), na Universidade de Barcelona (2017, com bolsa CNPq), na Universidad Nacional del Nordeste (Resistencia, Argentina, em 2015/Grupo Montevideo). Desenvolve pesquisas nas áreas de filosofia política, ética e filosofia do direito, discutindo principalmente as obras dos seguintes autores: Hannah Arendt, Michel Foucault, Immanuel Kant, Giorgio Agamben e Friedrich Nietzsche. Atualmente atua como professor permanente nas pós-graduações em Filosofia da UFG e da UFES e em Artes da Cena da UFG. É membro da Associação Iberoamericana de Filosofia Política, vice-presidente da Rede Iberoamericana de Filosofia no período 2018-2022 e diretor (vocal) da Sociedade Interamericana de Filosofia, de 2019-2024. Foi presidente da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia no biênio 2017-2018 e continua na mesma função no biênio 2019-2020. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 2010.

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