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Conversamos sobre poesia, sobre decolonialidade, sobre alteridade, sobre educação, sobre condições para superação de nossa condição antropocêntrica e de resistência às mazelas sociais que nos afligem. Marcelo Ariel, 1968-Santos-SP  é poeta, crítico e ensaísta.  Autor de ME ENTERREM COM A MINHA AR 15 ( Dulcineia Catadora, 2003) ,  TRATADO  DOS ANJOS AFOGADOS  ( Letra Selvagem, 2007) entre outros. Seu livro mais recente OU O SILÊNCIO CONTÍNUO -POESIA REUNIDA 2007-2019  lançado pela Kotter em 2019 contém trinta anos de sua produção poética. Atuou como ator-roteirista no filme PÁSSARO TRANSPARENTE de Dellani Lima e gravou o disco de spoken word SCHERZO RAJADA CONTRA O NAZISMO PSÍQUICO em 2012.  Atualmente coordena cursos de criação literária em São Paulo.

O que pode ter em comum uma biblioteca pública e as lutas de resistência das mulheres contra a violência doméstica? É justamente isso que a assistente social Ana Lívia Carmo vem pesquisando. Para ela, a biblioteca pública, para além de um espaço de leitura, é também um espaço de acolhimento para que as mulheres vítimas de violência doméstica possam estar. A vivência comunitária, e o próprio fato de não estar em casa durante certo período do dia, diminui em muito o índice de violência doméstica. Ana Lívia Carmo é Graduada em Serviço Social pela Universidade Leão Sampaio- Unileão- Juazeiro do Norte-CE. Pós graduada em Serviço Social no Sociojurídico pela Unileão. Mestranda em Biblioteconomia pela UFCA. Assistente Social no Município de ASSARÉ-CE. Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de ASSARÉ-CE. Perita Judiciária pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Na área de Serviço Social.

Nesta entrevista, Regiane Collares expõe seu novo objeto de pesquisa, referente a uma análise dos textos de Michel Foucault que foram publicados a partir da segunda metade da década de 1970, sobretudo aqueles que compõem a “História da sexualidade”. Particularmente, Regiane aborda de uma maneira bastante instigante a noção de “prazer” como experiência transformadora de si. A autora também fala brevemente de seu percurso intelectual, tendo-se iniciado na psicologia, passando pelos estudos sobre Nietzsche. Ao final, também conversamos sobre possibilidades de resistência ao presente. Regiane Lorenzetti Collares possui graduação em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (1997), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (2003) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (2010). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Cariri-UFCA. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, Ética e Teorias da Subjetividade, atuando principalmente nos seguintes temas: Modos de Subjetivação, Filosofia da Psicanálise, Ética e Política.

https://youtu.be/E4BI5Ob8rK4

Nesta live, Thiago Ayres aborda dois conceitos fundamentais da filosofia política contemporânea, que tem lastro na tradição filosófica: os de “multidão” e de “comum”. Há vários autores que têm pensado esses dois conceitos, aos quais vêm se articular muitos outros: Antonio Negri, Michael Hardt, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Pierre Dardot, Christian Laval, Maurizio Lazzarato. Também foi colocada em questão o conceito de “dívida”, sempre com vistas a se pensar o estágio atual do capitalismo neoliberal. Por fim, falamos a respeito do esgotamento da imaginação política e de possibilidades de sublevação e revolta política. Thiago Ayres de Menezes Silva é Professor Substituto no Departamento de Ensino de Língua Inglesa, suas Literaturas e Tradução (DELILT) da Universidade Federal do Ceará – UFC. Atualmente, coordena o Grupo de Estudos em Literatura e Filosofia (GELIFI) na mesma instituição.Possui Mestrado em Filosofia pelo PPGFil da Universidade Federal do Piauí (2018), e Licenciatura em Letras – Inglês (2013) pela mesma instituição. Atualmente, conclui segunda Licenciatura em Filosofia. Faz parte do Grupo de Estudos em Política Contemporânea (GEPOC), associado ao Laboratório de Pesquisa em Política, História, Identidade e Cultura (LAPHIC), na Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Tem experiência em ensino de língua estrangeira, especialmente de Língua Inglesa.

Cely Costa defendeu em 2018 uma tese em Saúde Coletiva com o título “As (im)possibilidades do desenvolvimento: enquadres da intersexualidade no Brasil contemporâneo”. Nesta entrevista, ela conta um pouco sobre a pesquisa que deu origem à tese, e como foi a coleta de informações a partir de entrevistas com ativistas intersexo brasileiras. Segundo a autora, sua análise percorreu os múltiplos sentidos de desenvolvimento (biológico, sexual, social, econômico, político e moral) interseccionados a marcadores sociais da diferença, através dos quais se produzem enquadramentos sobre a intersexualidade. Como resultado, desenha o panorama de uma distribuição diferencial de visibilidades, sofrimentos, e narrativas no âmbito da regulação de corpos e identidades não-conformes ao regime binário sexual e de gênero. Cely Costa possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (2011). Possui mestrado (2014) e doutorado (2018) em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ), na área de concentração em Ciências Humanas e Saúde. Durante o doutorado, realizou período sanduíche na Universidade Paris VIII com apoio da bolsa PDSE/CAPES. Atualmente é professora adjunta na Universidade Federal do Vale do São Francisco, campus Paulo Afonso. Coordena o grupo de estudos e pesquisa em gênero, sexualidade e saúde Rita Lobato. Integra a Rede Interdisciplinar de Mulheres Acadêmicas do Semiárido (RIMAS).

Nesta entrevista, conversamos principalmente sobre a temática do feminismo negro, um dos assuntos de pesquisa de Zuleide Queiroz, que além de professora universitária, é também bastante ativa em movimentos sociais. Abordamos a importância de as lutas feministas também serem associadas às lutas raciais e à luta de classes, segundo a fórmula de Angela Davis “mulher, raça e classe”. A entrevistada falou ainda sobre a ocupação de espaços de representação política por parte de mulheres negras, e também dos espaços acadêmicos, o que se intensificou com a política de cotas levadas a cabo pelos governos progressistas que tivemos no Brasil até 2016. Falamos, ainda, sobre a questão da pandemia e de como ela acaba revelando ainda mais as desigualdades de classe, de gênero e de raça no Brasil, um vez que estudos têm mostrado que a população vulnerável tem sofrido e morrido mais pelo coronavírus, o que inclui também um aumento da violência doméstica entre mulheres e idosos. Por fim, Zuleide falou um pouco sobre como pensa as possibildiades de resistência perante esse cenário e algumas das estratégias possíveis.

Zuleide Queiroz possui Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1986), Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1992) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2003) e Pós – Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). É professora em cursos de graduação das instituições: Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte – FMJ, Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Professora permanente dos Programas de Pós-Graduação: Programa de Mestrado Profissional em Educação PMPEDU/URCA, PROFHISTÒRIA/URCA e PRODER/UFCA. Pesquisa nas áreas de: Educação, com ênfase em História da Educação, Política Educacional e Formação de Professores; Saúde e Violência; Feminino e Violência; Infância – adolescência e Violência. Atua em ações de Extensão nas áreas de: Educação e Saúde; Educação e movimentos sociais.

Quais são as relações possíveis de serem estabelecidas entre uma ciência da natureza como a física e a reflexão filosófica? Essa é uma das preocupações de Osvaldo Pessoa Jr., que trabalha com temas relacionados à epistemologia da física e também proporciona, nesta conversa, uma reflexão sobre a atualidade das questões debatidas em física e seu interesse filosófico. Desde as primeiras especulações sobre a natureza na Antiguidade, até as tentativas contemporâneas de unificação da ciência física (como a teoria das cordas), sempre houve um espaço de diálogo para com a reflexão filosófica. Por fim, conversamos sobre a importância da filosofia em tempos de crise, como é o nosso caso atual.

Osvaldo Frota Pessoa Junior possui graduação em Física (1982) e Filosofia (1984) pela Universidade de São Paulo, mestrado em Física Experimental pela Universidade Estadual de Campinas (1985) e doutorado em História e Filosofia da Ciência na Indiana University, EUA (1990). Trabalhou na Universidade Federal da Bahia, e atualmente é professor livre-docente do Depto. de Filosofia, FFLCH, USP. Tem experiência na área de Filosofia da Ciência, atuando principalmente em filosofia da física, modelos causais na história da ciência, e filosofia da mente.

Link para o site de Osvaldo Pessoa Jr.

Nesta conversa, João de Fernandes Teixeira aborda diversos temas referentes à filosofia da mente e à filosofia da tecnologia. Inicialmente, falamos sobre como se recoloca um debate milenar a respeito da relação entre mente e corpo, hoje pensado segundo os termos mente e cérebro. Em seguida, abordamos a questão do “aprendizado das máquinas” (“machine learnin”), e de como a Revolução Digital alterou irreversivelmente a vida humana. Também falamos sobre as consequências do Big Data e da interferência no comportamento humano, inclusive com consequências políticas deletéreas. Por fim, falamos sobre a grave situação brasileira, a crise política, econômica, moral e sanitária que enfrentamos, bem como a questão da necropolítica e das assim chamadas “vidas descartáveis”, e das razões pelas quais se anuncia um desprezo pela filosofia em nosso país.

João de Fernandes Teixeira possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1977), mestrado em lógica e filosofia da ciência pela Universidade Estadual de Campinas (1982) e doutorado (PhD) em filosofia pela University of Essex (Inglaterra). Fez pós-doutorado nos Estados Unidos em 1998, no Center for Cognitiver Studies, na Tufts University, sob a supervisão do Prof. Daniel Dennett. Participou do grupo de ciência cognitiva do Instituto de Estudos Avançados da USP. Foi professor na UNESP (campus-Marília) de 1982 a 1991. Em 1992 ingressou na Universidade Federal de São Carlos, na qual se aposentou como professor titular em 2016. Publicou 14 livros na área de filosofia da mente e ciência cognitiva. Seu décimo-quinto livro “PORQUE ESTUDAR FILOSOFIA” foi publicado pela Editora Paulus em 2016.Tem experiência na área de Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia da mente, filosofia da psicologia e filosofia da neurociência e da inteligência artificial.

https://youtu.be/DUxQmiBHi8Y

Nesta entrevista, José Mauro Garboza Jr. inicia abordando o pensamento de Alain Badiou de um modo introdutório, até chegar em temas referentes à produção de subjetividade e à resistência. Num outro momento, abordou a crítica ao progresso, recorrendo a autores como Walter Benjamin. Em seguida, conversamos sobre a relação entre pensamento jurídico e pensamento filosófico, até culminar numa reflexão novamente sobre a filosofia de Alain Badiou e sua atualidade.

José Mauro Garboza Júnior possui graduação em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (2016), graduação em Ciências Sociais pela Universidade Metropolitana de Santos (2016), graduação em História pela Universidade Metropolitana de Santos (2017) e mestrado em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (2019). Atualmente é coordenador – Círculo de Estudos da Ideia e da Ideologia, membro associado do Instituto Lalangue Psicanálise de Londrina e pesquisador relacionado à linha da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria do Direito, bem como na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Francesa, Teoria do Sujeito e História da Dialética.

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