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A Lei 10.639/03 constitui um marco importante no ensino e difusão do pensamento de matriz africana e indígena em nosso país. Embora ainda não sejam suficientes os estudos nesse campo de pesquisa, nomes como o de Valter Duarte Odará são uma referência para aquelxs que buscam se aprofundar em temas filosóficos de uma perspectiva africana. Nesta entrevista, Valter nos conta sobre seu livro a respeito do estoicismo antigo, apresentando a tese de sua origem afro-diaspórica, bem como seu estudo sobre o Kemet (denominação do que teria sido o Egito Antigo), onde viveu o filósofo Ptah-Hotep, entre outros. De um ponto de vista contemporâneo, é relevante salientar a importância da obra erudita de Cheikh Anta Diop, que oferece elementos para combater um racismo epistêmico que se formula desde a disputa pela origem do conhecimento filosófico, estendendo seus efeitos até a contemporaneidade.

Valter Duarte é escritor, filósofo e pesquisador, graduado em filosofia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), mestre em filosofia pela Universidade Federal de Sergipe e Doutorando em filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Tem como foco de interesse geral a Filosofia Antiga, tomando como temas centrais Ética, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Retórica, Lógica, Teoria da Linguagem, Semiótica, e História da Filosofia. Sua atual pesquisa tem como foco a filosofia kemética, a partir do filósofo e Vizir Ptah-Hotep. É coordenador do grupo de pesquisas em filosofia africana Geru Maa.

Link para os textos do autor.

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Nesta entrevista, debatemos sobre o ceticismo e suas várias vertentes filosóficas, desde a Antiguidade até a contemporaneidade, especialmente aquela desenvolvida pelo filósofo brasileiro Oswaldo Porchat. Também conversamos sobre a filosofia analítica de origem anglo-saxã, sua história e sua recepção no Brasil. Por fim, abordamos a condição atual de isolamento social e as novas tecnologias digitais. Entre os muitos trabalhos publicados pelo entrevistado, destacam-se: “O Neopirronismo de Oswaldo Porchat: Interpretações e Debate” (2015), e a tradução da obra de Strawson “Indivíduos. Um Ensaio de Metafísica Descritiva” (2019).

Plínio Junqueira Smith possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1986), doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991), pós-doutorado na Universidade de Oxford (1997) Livre-Docente em Teoria do Conhecimento pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) (2013) e outro pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Berkeley (2015-2016). Foi professor adjunto na Universidade Federal do Paraná (UFPR) (1991-2001) e professor titular e coordenador do Programa de Pós-gradução na Universidade São Judas Tadeu (USJT) (2001-2009). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), bolsista do CNPq, nível 1D, com o projeto “Neopirronismo: o princípio de oposição e os modos de Agripa”. Foi coordenador de Projeto Temático da FAPESP (2005-2009) e de Projeto Chamada Universal CNPq (2013-2016). É o editor-responsável da revista Sképsis. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia Moderna e Epistemologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ceticismo, epistemologia analítica e filosofia da mente.

Há muita produção artística popular por todo canto, mas há também uma dificuldade em fazer com que a produção local ganhe espaço e possa ter uma maior visibilidade. Com vistas a superar essa dificuldade, o artista Alexandre Lucas desenvolve – entre outros projetos – a “comunidade do gesso”. O objetivo é criar laços e fazer pontes para que a produção local crie maiores relações com produções de outras regiões e possa se comunicar com a sociedade.

Alexandre Lucas é Pedagogo, artista-educador, peformer, poeta, colunista do Portal Vermelho, integrante da Comissão Cearense Cultura Viva, presidente do Conselho Municipal de Politicas Culturais do Crato e integrante do Coletivo Camaradas.

Nesta entrevista, conversamos sobre a importância do conhecimento científico, contra o que André Leclerc denomina como “irresponsabilidade epistêmica”, que se associam sobretudo a certos setores de igrejas fundamentalistas em nosso país. Também conversamos sobre “fake news” e sobre a disseminação do ódio, numa perspectiva das ciências cognitivas e da filosofia da mente. Por fim, abordamos as relações entre “filosofia continental” e “filosofia analítica”, e os efeitos dessa distinção sobre a produção filosófica brasileira. André Leclerc tem três eixos de preocupação filosófica principais: filosofia da mente, da linguagem e da ação. Também é um dos grandes difusores do estilo analítico, de origem anglo-saxã, no Brasil.

André Leclerc concluiu o doutorado em filosofia na Université du Québec em 1990. Atualmente é professor titular da universidade de Brasília. Publicou 33 artigos em periódicos especializados e 16 trabalhos em anais de eventos, 23 capítulos de livros e tem 6 livros organizados e mais dois livros autorais. É responsável por 55 itens de produção técnica. Participou de 96 eventos no brasil. Orientou 32 dissertações de mestrado, 6 teses de doutorado, alem de ter orientado 11 trabalhos de iniciação cientifica e 23 trabalhos de conclusão de curso na área de filosofia. Recebeu 2 prêmios e/ou homenagens. Entre 1999 e 2019 coordenou 9 projetos de pesquisa. atua na área de filosofia, com ênfase em filosofias da linguagem, da mente e da ação. Em suas atividades profissionais interagiu com mais de 30 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção cientifica, tecnológica e artistico-cultural são: filosofia da mente, filosofia analítica, filosofia da linguagem, conteúdo mental, epistemologia, externismo, contextualismo, intencionalidade, anti-individualismo, semântica e naturalismo biológico. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica (2012-2014), e tesoureiro da Associação Latino-americana de Filosofia Analítica (2012-2014).

Conversamos inicialmente sobre a ancestralidade africana como matriz cultural dos brasileiros, e os problemas advindos da ausência de uma reflexão sobre o pensamento e a filosofia de África. Também abordamos o fato de o Brasil ter uma grande resistência em se reconhecer como pertencendo à América Latina, negando seus traços comuns a outras nações latino-americanas. Tal se mostra também nas pesquisas em filosofia quanto à abordagem de autore(a)s latino-americano(a)s. A despeito disso, houve um grande avanço e um aumento do interesse na pesquisa dessas duas matrizes filosóficas (africana e latino-americana) nas últimas décadas, resultado em grande medida da Lei 10.639/03. Eduardo Oliveira também explicou sua compreensão acerca da divindade Exu, e como o seu conhecimento pode auxiliar a um melhor entendimento da filosofia, seja ela africana, latino-americana ou mesmo europeia.

Eduardo David Oliveira possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (1997), especialista em Culturas Africanas e relações inter-étnicas da educação brasileira pela Unibem (1998), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná (2001) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2005). , atuando principalmente nos seguintes temas:ética, filosofia latino-americana, filosofia contemporânea, antropologia social, educação e movimentos sociais populares, cosmovisão africana, filosofia afrodescendente, estudos afro-brasileiros, história e cultura africana e afro-brasileira, literatura africana e ancestralidade, desenvolvendo ainda assessoria junto aos movimentos sociais populares, na área de negritude, educação popular e economia solidária. Suas principais publicações são: Cosmovisão Africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente (2003); Ética e Movimentos Sociais Populares: práxis, subjetividade e libertação (2006); Filosofia da Ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira (2007) ; Ancestralidade na Encruzilhada (2007), publicadas pela Gráfica e Editora Popular de Curitiba, e XIRÊ: a oferenda líric: um livro de mito-poema (2016) pela Editora Oguns Toques Negros. É pesquisador do Grupo de Pesquisa RedPect-UFBA. Líder do Grupo de Pesquisa Rede Africanidades e do Grupo Griô: Cultura Popular e Diáspora Africana. Sócio-fundador do IPAD-Insituto de pesquisa da afrodescendência e sócio-fundador do IFIL – Insituto de Filosofia da Libertação e atualmente coordenador da Linha de Pesquisa Conhecimento e Cultura do Doutorado Multi-institucional, Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento.

Nesta entrevista, Mariana Vitti Rodrigues nos conta sobre sua pesquisa envolvendo as relações entre filosofia e conhecimento científico, mais especificamente sobre as dinâmicas da descoberta científica. Também fala sobre o impacto do “Big Data” (os processos massivos de produção de informação) nesse processo. Por fim, ela apresenta as ideias de um texto recente que publicou (link abaixo), em que aborda a medicação da hidroxicloroquina, relacionando-a à pílula da fosfoetalonamina (que se acreditou poder ser a cura do câncer, num passado recente). Ela explica como funciona o procedimento “duplo cego” de testes, próprio à construção científica atual.

Mariana Vitti Rodrigues possui graduação em Licenciatura Plena (2010) e em Bacharelado (2012) em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mestrado em Filosofia pela mesma universidade (2014) e doutorado em Filosofia da ciência pela Universidade de Copenhagen (2019). Tem experiência nas áreas de Filosofia da Ciência, Semiótica, Epistemologia e Filosofia da Informação. Interesse de pesquisa centrado nos conceitos de abdução, informação, Big Data e estilos de raciocínio; bem como em filosofia das ciências naturais e filosofia da biotecnologia.

Link para o texto sobre a Hidroxicloroquina.

O que podem ter em comum uma autora contemporânea como Virgina Woolf e o pensamento poético, mitológico e filosófico da Antiguidade? Esse e outros assuntos relacionados à construção de uma “comunidade de pensamento” são os principais temas debatidos por Julia Myara e Viviana Ribeiro, co-criadoras do “Ipia: comunidade de pensamento” (link para o canal abaixo). Nesta prazerosa conversa, elas contaram como foi que surgiu esse projeto e quais são suas principais atuações, apresentando um pouco do conteúdo que também disponibilizam em seu canal no YouTube. Num outro momento da entrevista, cada uma das duas expôs um pouco melhor suas próprias pesquisas.

Viviana Ribeiro abordou temas relacionados à obra de Virginia Woolf, relacionando sua criação literária com questões políticas e filosóficas que ainda são pertinentes em muitos aspectos para o pensamento contemporâneo.

Julia Myara abordou as relações entre poesia, mitologia, filosofia e política no mundo antigo, especialmente na Grécia, buscando compreender algumas das consequências de tais relações para a compreensão da contemporaneidade.

Algumas das referências citadas:

Virginia Woolf: Um teto todo seu, Os três Guinéus Nadia Fusini: Sou dona da minha alma (sobre Virginia Woolf)

Górgias: Elogio de Helena Platão: A República

Marcel Detienne: Os mestres da verdade na Grécia Arcaica

Link para o canal “Ipia – Comunidade de pensamento”.

Julia Myara é professora e co-fundadora do IPIA – Comunidade de Pensamento. Também é doutoranda em História da Filosofia Antiga na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mestra em Filosofia Antiga na PUC-RIO, graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e professora da Pós-graduação Lato sensu em Filosofia Antiga (CCE, PUC-RIO). Atualmente realiza estudos na área de mitologia com ênfase nas figuras femininas tais como Helena, Medeia, Antígona, etc. Realiza pesquisa em Filosofia Antiga, com foco no pensamento de Platão e Górgias. Desenvolve, também, pesquisa na área de mitologia grega, estudo de gênero na antiguidade, religiões, narrativas míticas comparadas e retórica greco-romana.

Viviana Ribeiro é doutoranda pelo Programa de Pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), desenvolvendo pesquisa sob o título “Da incontornável questão das mulheres e dos negros para refundação do pensamento e práticas democráticas na contemporaneidade”. Mestra em História da Filosofia pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense PFI/UFF (2017), dissertação com o título “A potência política da literatura em Gilles Deleuze”. Graduada em Direito pelo IBMEC-RJ (2007). Membro do GT-Deleuze ANPOF, desde 2014. Integrante do Ciclo de Leitura Spinoza e Direito, coordenado pelo professor Mauricio de Albuquerque Rocha, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), desde 2010. Desenvolve pesquisa na área de filosofia política, com ênfase no pensamento de Bento de Espinosa, Gilles Deleuze e Felix Guattari. Realiza, também, pesquisa relativa à História do Feminismo, abordando o aspecto da ação política e do pensamento. Em outubro de 2017 fundou um Instituto que se chama IPIA Comunidade de Pensamento. Este Instituto busca promover uma formação humanista através do encontro e dos estudos das humanidades (filosofia, história, geografia, arte, literatura, música, teatro, etc), compreendendo por formação humanista aquela que nos fornece os instrumentos para melhor atuação social e coletiva e na prática da democracia.

https://youtu.be/MR9hRj73Oug

Nesta fala sobre as relações entre vida vida e política no Brasil, André Duarte aborda algumas questões referentes ao fazer filosófico, relacionando o contexto político brasileiro com o filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, pensando temas como a resistência e o advento do novo coronavírus.

André Duarte é Professor de Filosofia da UFPR. Possui um leque muito amplo de autores e temáticas com os quais trabalha, entre os quais se podem citar: Hannah Arendt, Kant, Heidegger, Michel Foucault e Judith Butler. Uma de suas preocupações recentes, e que é tema desta “live”, é pensar em que sentido a filosofia pode contribuir para uma reflexão sobre o Brasil atual, mais especificamente sobre as relações entre vida e política.

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