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Inserindo a si mesmo numa tradição da psicanálise que remonta a Alain Badiou, Slavoj Zizek, e entre nós a Maria Rita Kehl, Vladimir Safatle, Christian Dunker, entre outros, Gabriel Tupinambá recusa, no entanto, uma instrumentalização mecânica dos conceitos psicanalíticos para explicar o dinamismo social e os acontecimentos políticos. Este foi um dos temas de nossa entrevista, que também abordou um pouco do pensamento estético e das relações entre sociedade e filosofia para além da produção acadêmica.

Gabriel Tupinambá possui bacharelado em Belas Artes pela Central Saint Martins College of Art & Design (2010), mestrado em Mídia e Comunicação (2012) e doutorado em Filosofia (2015) pela European Graduate School. Atualmente é pesquisador de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. É também psicanalista e coordenador do Círculo de Estudos da Idéia e da Ideologia. Tem experiência na área de Arte, Filosofia Moderna e Contemporânea e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: idealismo alemão, fundamentos sociais da clínica psicanalítica, teoria do valor, teoria da organização política.


O que foi feito dos internos que antes ocupavam certas instituições psiquiátricas como as de Barbacena, Juliano Moreira ou a Casa de Saúde de Santa Teresa? Esse é o tema da pesquisa de Leda Mendes Gimbo, que também nos conta sobre sua pesquisa de campo em alguns desses hospitais. Esta entrevista também traz alguns registros fotográficos do que restou dessas instituições, bem como algumas imagens de obras de um de seus internos mais conhecidos, Arthur Bispo do Rosário.

Leda Mendes Gimbo possui licenciatura e bacharelado em Psicologia, pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Psicóloga clínica especialista em Neuropsicologia pela Unichristus. Formação plena em Gestalt-Terapia pelo Instituto Granzotto. Experiência de trabalho na Rede de Atenção Psicossocial: CAPS (Psicóloga) e Casa de Saúde Santa Teresa (Psicóloga e coordenadora), no município de Crato e docência do ensino superior nos cursos de graduação em Psicologia da Unileão e Faculdade Vale do Salgado, docente nas Pós-Graduações em Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico, Perícia Forense e Saúde Mental.

Podcast Budejo.

Palestra originalmente proferida em 21/04/2020 no 1o “UEAPdigital” – Congresso Online da Universidade do Estado do Amapá. A palestra percorre algumas das ideias dispostas no artigo “Vida”, publicado por Canguilhem em 1973. Esse artigo se inicia com uma seção sobre “A gênese do conceito de vida”, em que se faz uma história da formação do conceito científico de vida, desde as primeiras tentativas do pensamento ocidental de sistematizar o conhecimento da vida, na Antiguidade, até o surgimento do conceito científico de vida que surge no limiar do século XVIII para o século XIX. Também é nessa seção que se anuncia o fim próximo da reflexão biológica sobre a vida, uma vez que a partir de meados da década de 1960, passou-se a praticar nos laboratórios uma espécie de “biologia sem vida”. Um dos autores aos quais Canguilhem recorre nesta seção é a Michel Foucault, bem como aos próprios biólogos como François Jacob (“não se pergunta mais sobre a vida nos laboratórios”), além de físicos como Schrödinger (“O que é a vida?”). Na seção seguinte, o autor invoca Gaston Bachelard para fazer uso de seu conceito de “obstáculo epistemológico”, desta vez em relação com as ciências da vida. Canguilhem fala em duas espécies de obstáculos ao conhecimento científico da vida: o primeiro, um obstáculo psicanalítico (o desejo de metamorfose), o segundo um obstáculo de interesse técnico, superado por exemplo com a invenção do microscópio que possibilitou a revolução pastoriana. As quatro seções seguintes descrevem quatro formas de conhecimento da vida: a vida como animação, esse “animismo” que perpassa o pensamento ocidental desde Aristóteles até os animistas do século XVII, além da tradição judaico-cristã; a vida como mecanismo, o “mecanicismo” que surge como reação ao animismo entre os séculos XVII e XVIII; a vida como organização, cuja raiz retroage novamente a Aristóteles, mas é revigorada como uma alternativa tanto ao animismo quanto ao mecanicismo, agora com uma nova tradição do pensamento fisiológico representada na França por Bichat e numa filiação que irá até Cuvier, Comte e Claude Bernard; e finalmente a vida como informação, em atenção à revolução genética operada em meados das décadas de 1950-1960, com a descoberta da estrutura do DNA. Por fim, há ainda uma seção sobre “A vida e a morte”, em que se busca defender a tese de que a reflexão sobre a vida não pode ficar restrita ao âmbito científico, resguardando-se um papel axiológico e reflexivo à filosofia: o de valorar a vida, enquanto resistência à morte.


Nesta entrevista, conversamos sobre quatro assuntos principais: a questão das redes sociais no contexto da pandemia e sua possível utilização como ferramenta para aumentar a visibilidade da produção filosófica nacional, criticando-se a substituição da filosofia acadêmica pelo teletrabalho; o problema dos ataques sofridos à área e aos cortes de bolsas recentes, segundo portarias da CAPES e do CNPq; como ferramentas conceituais da filosofia política, especificamente a obra “As origens do totalitarismo” de Hannah Arendt, podem ser mobilizadas para contribuir no diagnóstico do presente, observando-se as diferenças conjunturais e contextuais dos diferentes acontecimentos históricos; como a Anpof tem contribuído e pode contribuir ainda para o aumento da visibilidade da produção nacional em filosofia.

Adriano Correia é professor de ética e filosofia política da Universidade Federal de Goiás desde 2006. Concluiu o doutorado em filosofia (2002) na Universidade Estadual de Campinas. Realizou pesquisas de Pós-doutorado na Freie Universität Berlin (em 2011, com bolsa CAPES/DAAD) e The New School (Nova York, 2017, com bolsa CAPES). Foi professor e pesquisador visitante, na Universidade Pontifícia Bolivariana (Medellin, 2017), na Universidade de Barcelona (2017, com bolsa CNPq), na Universidad Nacional del Nordeste (Resistencia, Argentina, em 2015/Grupo Montevideo). Desenvolve pesquisas nas áreas de filosofia política, ética e filosofia do direito, discutindo principalmente as obras dos seguintes autores: Hannah Arendt, Michel Foucault, Immanuel Kant, Giorgio Agamben e Friedrich Nietzsche. Atualmente atua como professor permanente nas pós-graduações em Filosofia da UFG e da UFES e em Artes da Cena da UFG. É membro da Associação Iberoamericana de Filosofia Política, vice-presidente da Rede Iberoamericana de Filosofia no período 2018-2022 e diretor (vocal) da Sociedade Interamericana de Filosofia, de 2019-2024. Foi presidente da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia no biênio 2017-2018 e continua na mesma função no biênio 2019-2020. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 2010.


A dicotomia entre natureza e cultura, tão cara na tradição do pensamento filosófico ocidental, é o principal objeto de pesquisa de Silvana de Souza Ramos. Com um leque bastante amplo de autores e de tendências distintas que ela mobiliza, sua abordagem oferece uma via de entrada a essa problemática bastante original e profunda.

Silvana de Souza Ramos possui graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é professora Livre Docente do Departamento de Filosofia da USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e em Filosofia Francesa Contemporânea. Dirige o Grupo de Estudos de Política e Subjetividades (DF/USP), do qual participam seus orientandos de graduação e de pós-graduação. É editora dos Cadernos Espinosanos (USP), e membro dos seguintes Grupos de Trabalho da Anpof: GT Filosofia Francesa Contemporânea e GT Filosofia e Gênero, do qual é coordenadora. É membro do International Merleau-Ponty Circle.


Nesta entrevista, discutimos diversos aspectos relacionados à produção filosófica nacional e à universidade. Ainda conversamos sobre a utilização do referencial teórico de filósofos clássicos, como Spinoza, para a compreensão da nossa atual realidade política.

Paulo Vieira Neto é Professor de Filosofia pela UFPR desde 1994, Doutor e Mestre em Filosofia pela USP.


Nesta entrevista, Thiago Florencio apresenta uma belíssima exposição da obra clássica “Pele negra, máscaras brancas”, de Frantz Fanon, apresentando o conceito fundamental da obra, o de “alienação colonial”. Também trata da atualidade desta obra e da subsequente do autor, “Os condenados da terra”. Ao final, aborda outra de suas pesquisas, envolvendo o cinema negro, a partir de autores como Jean Rouch e Ousmane Sembène.

Thiago Florencio possui Graduação, Bacharelado e Licenciatura, em História (2003) e Mestrado em História Social da Cultura (2007) e Doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade (2014) pela PUC-RIO. Pós-graduação Latu Sensu em História da África e do Negro no Brasil (2005) pela Universidade Cândido Mendes. Atualmente é professor adjunto de História na Universidade Regional do Cariri, na Graduação do Departamento de História, no Mestrado Profissionalizante ProfHistória e professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Letras da mesma IES. Coordenador do Grupo de Pesquisa NEDESA (Núcleo de Estudos de Descolonização do Saber). Atua nas áreas de História, Cinema, Literatura e Performance e desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão sobre colonizações, descolonizações, identidades culturais, étnicas e raciais.


A pandemia coloca a todos nós numa situação-limite que nos convoca a pensar. Neste sentido, a filosofia pode ter um papel relevante, ao fornecer elementos para uma reflexão crítica e ética. Além disso, esta conversa abordou temas relacionados à educação à distância, que vem se demonstrando ainda mais excludente numa sociedade como a nossa, e modifica substancialmente a dinâmica educacional. Falamos também sobre a necropolítica, enquanto política de Estado, e das possíveis formas de superar essa crise através da criação de outras formas de vida e de sociabilidade.

Camila Jourdan é professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui doutorado (2009) e mestrado (2005) em FILOSOFIA pela PUC-Rio, com período sanduíche na Universidade Paris I, Sorbonne. Concluiu pesquisa de pós-doutorado em Filosofia Política pela UFRJ em 2019. Seus trabalhos estão situados na interface entre filosofia da linguagem e filosofia política, tratando de Wittgenstein, Foucault, materialismo linguístico, construtivismo semântico e a falência do paradigma representacional na contemporaneidade.



Como lidar com as múltiplas temporalidades existentes? Rodrigo Turin, professor de “Teoria da História” defende que seja pensada uma “politização” do tempo, para que essa diversidade de temporalidades seja compreendida segundo uma perspectiva social e política. Num de seus estudos, o entrevistado abordou a subordinação, feita por pensadores ocidentais durante o século XIX, do pensamento indígena à sua própria concepção de tempo como sucessão e progresso civilizatório. Também conversamos sobre a globalização e a submissão das múltiplas temporalidades a uma aceleração do tempo compreendido em sua dimensão social e subjetiva no contexto do capitalismo avançado.

Rodrigo Turin é graduado em história pela Universidade Federal do Paraná (2002), desenvolveu seu mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), com uma dissertação sobre Sílvio Romero e a experiência historiográfica oitocentista. Obteve o doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009), sob a orientação de Manoel Salgado Guimarães, durante o qual realizou um estágio na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, sob a supervisão de François Hartog. Desenvolveu pesquisa de pós-doutoramento na Universidade de São Paulo, em 2010, junto ao grupo de pesquisa ?Antigos e Modernos: diálogos sobre a escrita da história?, liderado por Francisco Murari Pires. Foi pesquisador visitante na EHSS entre 2018 e 2019, junto ao Centre des recherches historiques (CRH). Atualmente, é professor associado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem experiência na área de História, com ênfase em história da historiografia, teoria da historia, história intelectual e história da antropologia. Obras recentes do autor: Tempos precários: aceleração, historicidade e semântica neoliberal; Tessituras do tempo: discurso etnográfico e historicidade no Brasil oitocentista.



Nesta entrevista, Mayara Dionizio aborda alguns temas essenciais da obra filosófico-literária de Blanchot, tais como os de: neutro, comunidade, amizade, fora, linguagem, rosto. Também aborda sua relação com outros filósofos, tais como: Heidegger, Lévinas, Artaud, Foucault, Deleuze, Derrida, além dos inúmeros autores liteários sobre os quais escreveu, buscando estabelecer com eles uma “conversa infinita”.

Mayara Dionizio atualmente é pesquisadora de doutorado do programa de pós graduação em Filosofia, pela Universidade Federal do Paraná, sob orientação do Prof. Dr. André de Macedo Duarte. Possui mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (2017) e graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (2014). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia francesa contemporânea: as relações entre filosofia, linguagem e literatura em Blanchot, Derrida, Artaud, Levinas e Heidegger. É autora da obra “Antonin Artaud: o instante intermitente” a ser publicada ainda neste ano de 2020.

Um de seus artigos de maior relevância pode ser encontrado neste link: “A negação da obra: Derrida leitor de Artaud”.


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