Nesta entrevista, Ettore Antunes fala sobre como o conceito de “pedagogia científica”, ou “alfabetização científica”, pode ser utilizado para o ensino de química. Também conversamos brevemente sobre os conceitos de “espírito científico”, de “obstáculos epistemológicos” (obstáculo do senso comum, obstáculo animista, obstáculo verbal etc.) e de “filosofia do não”. Por fim, abordamos a situação da universidade brasileira, dos programas de pós-graduação em química na região Norte do país, em contraposição às regiões sul-sudeste, e da relação entre universidade e sociedade. Ettore Antunes é químico, mestre em Química (Físico-Química) e Doutor em Química na área de Ensino de Química. Atualmente, é docente na Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Manaus. Têm interesse em pesquisas na intersecção entre as áreas da História, Filosofia, Psicologia e Sociologia da Ciência e o Ensino de Química e também em Metodologias Ativas para o Ensino de Química, como a Metodologia Investigativa. Atualmente é colaborador no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) da UFAM.