Nesta live, recebemos Eduardo Giannetti, renomado economista, professor, autor e membro da Academia Brasileira de Letras, para uma conversa sobre suas reflexões que transitam entre economia, filosofia e ciências sociais. Formado em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, ambas da Universidade de São Paulo (USP), Giannetti é conhecido por sua capacidade de articular o pensamento econômico com questões éticas, filosóficas e culturais. A discussão aborda temas como o papel da economia na sociedade contemporânea, a relação entre valores e decisões econômicas, e as transformações sociais e políticas no Brasil e no mundo. Um diálogo instigante que provoca reflexões sobre o impacto das ideias econômicas na construção de futuros possíveis.

Nesta última entrevista prévia antes do XI Congresso Internacional de Filosofia e Psicanálise (CIFP), conversamos com a filósofa Ana Carolina Soliva Soria sobre o tema “Filosofia da Psicanálise: Freud e Schopenhauer”. A discussão explora as conexões entre o pensamento de Schopenhauer e a elaboração da teoria do inconsciente em Freud, destacando como o pessimismo filosófico, a concepção de vontade e a crítica da razão influenciaram a constituição da psicanálise enquanto um campo filosófico e clínico. Ana Carolina Soliva Soria analisa as tensões e convergências entre filosofia e psicanálise, refletindo sobre o papel da metafísica do inconsciente, o conceito de vontade cega e a crítica da racionalidade iluminista, essenciais para compreender o legado freudiano sob uma perspectiva filosófica. Um debate instigante para quem busca aprofundar-se nas raízes filosóficas da psicanálise e nas suas implicações contemporâneas.

Neste episódio da série “Conversas com Filósofos Brasileiros”, recebemos o renomado filósofo Paulo Eduardo Arantes para um aggiornamento sobre o pensamento filosófico contemporâneo no Brasil e suas conexões com o cenário global. A entrevista é conduzida por José Márcio Rêgo e Caio Souto, que exploram com Arantes questões cruciais sobre a crítica da modernidade, o desenvolvimento do marxismo, e os desafios políticos e sociais do nosso tempo. O diálogo oferece reflexões instigantes sobre a trajetória intelectual de Paulo Arantes, suas influências filosóficas e sua análise crítica da sociedade brasileira, articulando filosofia, política e cultura em um contexto de profundas transformações.

Nesta conversa, exploramos “O Porvir da Filosofia da Psicanálise” com o filósofo Richard Simanke, um dos principais pensadores brasileiros dedicados à interface entre filosofia e psicanálise. A discussão aborda as perspectivas contemporâneas da psicanálise enquanto campo filosófico, refletindo sobre suas bases epistemológicas, o papel do inconsciente, a constituição do sujeito e as contribuições de autores como Freud e Lacan para o pensamento crítico atual. Simanke oferece uma análise sobre os desafios da psicanálise no século XXI, suas articulações com a filosofia contemporânea, e o potencial da psicanálise como ferramenta de compreensão da subjetividade e das transformações sociais. Um debate essencial para quem se interessa por teoria psicanalítica, epistemologia, e o futuro da filosofia do inconsciente.

Priscila Pedrosa é Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (PPGSD-UFF). Faz parte da linha de pesquisa “Conflitos Socioambientais, rurais e urbanos” desde 2017. É mestre em Ciências Jurídicas e Sociais na linha de pesquisa “Direitos Humanos, Biopolítica e Cidadania” com a dissertação “A Advocacia-Ativista nas Jornadas de Junho” defendida em 2016. Especialista em Direito Empresarial com concentração em “Direito Tributário” pela Fundação Getúlio Vargas (FGV Rio) em 2007.

Primeira tradução mundial diretamente do grego para a língua portuguesa, esta edição bilíngue do clássico Corpus Hermeticum, obra icônica da filosofia hermética, foi traduzida e organizada por David Pessoa de Lira, doutor em Teologia. Fruto de um trabalho minucioso de tradução em língua portuguesa que se aproxima do texto grego original de forma crítica e com rigor acadêmico, sendo voltada ao leigo interessado em filosofia, textos religiosos, estudos linguísticos clássicos e a todos os interessados em estudos relacionados à filosofia hermética. A atualidade de CORPUS HERMETICUM GRAECUM se refaz ao longo dos séculos e seus significados tão instigantes continuam ganhando novas publicações em muitas partes do mundo.

Link: https://www.grupopensamento.com.br/produto/corpus-hermeticum-graecum-9143

Lorena Silva Oliveira é Doutora em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia/PPGF-UFRJ. Mestre e Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia. Participou do Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional da ANDIFES, cursando Filosofia e pesquisando História e Cultura Afro-brasileira na Universidade Federal da Bahia e no Centro de Estudos Afro-Orientais, no período de 2013.2- 2014.1. É pesquisadora de Filosofias Afroperspectivistas, Filosofia Popular Brasileira e Educação para as Relações Étnico-Raciais. Participou do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID/UFU, subprojeto: História e Cultura Afro-brasileira (2010-2013). Também, atuou como professora formadora do Projeto “A Cor da Cultura” do Canal Futura(2013). Foi Coordenadora de Assuntos Estudantis do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal de Uberlândia, pela Portaria R N° 1.093/2017; Membra da Comissão de Acompanhamento e Averiguação das Cotas Raciais para Ingresso de Discentes da UFU, pela Portaria R N 1095/2016; Membra das Comissões de Heteroidentificação dos candidatos Pretos, Pardos e Indígenas (PPIs) na Universidade Federal de Uberlândia; Membra do Laboratório X de Encruzilhadas Filosóficas(UFRJ); Pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (UFU) e autora do livro “Racismo de Estado e suas vias para fazer morrer” publicado pela editora Apeku (2020).

Nesta live, conversamos com Renato Athias, professor do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sobre o tema “Objetos Vivos dos Povos Indígenas do Rio Negro em Museus”. A discussão aborda o papel desses objetos não apenas como artefatos materiais, mas como expressões vivas de saberes, cosmologias e práticas culturais. Athias reflete sobre os processos históricos de expropriação que levaram à presença desses objetos em museus, muitos dos quais foram roubados ou adquiridos de forma ilegítima durante expedições coloniais, missões religiosas e ações de colecionadores. O debate destaca as implicações éticas dessa realidade, questionando o papel das instituições museológicas na manutenção de acervos que resultam de práticas coloniais e a urgência de discutir a repatriação e a restituição de bens culturais indígenas. Um diálogo crítico e enriquecedor sobre antropologia, museologia e a resistência dos povos indígenas, que desafia a forma como pensamos o patrimônio, a memória e a justiça histórica.

Fabio Macellus nasceu em Manaus, formou-se em Letras pela UFAM, onde foi professor vinculado ao Departamento de Letras. Atualmente, ministra aulas de Língua Portuguesa nas Escolas da Secretaria de Educação do Amazonas (SEDUC), também ministrou aula em vários cursinhos pré-vestibulares de Manaus. Paralelamente, trabalhou como guia de turismo de aventura, o que muito contribuiu para a produção de alguns de seus trabalhos.

Lilian Regina Furtado Braga é Doutoranda do Programa de Sociologia e Direito da UFF/RJ. Mestre em Sociologia e Direito (UFF/RJ, 2022). É Especialista em Direito Municipal (UFPA, 2003) Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Pará (1993). Atualmente é Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará, titular da 13ª Promotoria de Justiça de Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo de Santarém. Responde cumulativamente pel Promotoria de Justiça de Jacareacanga. Atua principalmente nas seguintes áreas: Populações tradicionais, meio ambiente, patrimônio cultural, habitação, urbanismo, ordenamento fundiário e agrário; é coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-racial do Ministério Público do Estado do Pará; é coordenadora do Programa MP e a Comunidade.