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Luciano da Silva Façanha é Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é Bolsista de estímulo a produtividade em pesquisa da FAPEMA É docente do Departamento de Filosofia e do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase no Pensamento do Século XVIII, atuando principalmente nos temas relacionados à estética do século XVIII, História da Filosofia Moderna, Iluminismo, Filosofia e Literatura, Belas-Letras e Belas-Artes. Integrante do Núcleo de sustentação do GT Rousseau e o Iluminismo da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). Membro da Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII – ABES18. Coordena o Núcleo de Estudos do Pensamento Iluminista (NEPI) e é líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau UFMA/FAPEMA/CNPq há 16 anos. O teatro é um grande instrumento de propagação de ideias, mas também, o teatro foi um objeto de inflamadas disputas no século XVIII, contudo, o nervo da querela ocorrida nesse período, corresponde a questão da função pedagógica da imitação teatral, que envereda pelo campo da filosofia, pois, acaba dividindo grandes autores, como D’Alembert, Diderot, Voltaire e Rousseau, que estão envolvidos, de uma forma ou de outra, no mesmo empreendimento que foi a Enciclopédia. Na Carta a d’Alembert sobre os espetáculos, Rousseau responde a questões que aparecem no verbete Genebra, publicado no volume VII da Enciclopédia. D’Alembert fazia uma defesa da comédia e dos comediantes, vistos como socialmente inferiores, ao mesmo tempo em que propunha montar uma companhia de teatro em Genebra, o que ajudaria a educar o gosto dos cidadãos. Retomava, assim, o papel do teatro a partir da opinião aristotélica de expurgação dos sentimentos de terror e piedade adaptando-os da tragédia para a comédia – papel esse, que Rousseau irá recusar de forma veemente, isto é, a ideia de que os espetáculos expurgam os vícios dos homens e os educam para as virtudes. D’Alembert sugere montar uma companhia de teatro em Genebra, considerando que através de espetáculos decentes, seria possível educar o gosto dos cidadãos dessa nação específica e quiçá influenciar toda a Europa numa possível reforma no que se refere à arte, despertando as nações para uma delicadeza de sentimento que resultaria em bons costumes sociais. Contudo, para Rousseau o objetivo principal dos espetáculos teatrais era o de agradar e entreter, e, segundo o filósofo o teatro em geral é um quadro das paixões humanas. Apesar de atestar que o homem é uno, Rousseau nos lembra que esse homem uno, vai sendo modificado pelas religiões, pelos governos, pelos costumes, leis, preconceitos, climas, etc. E, entre si, os homens tendem a se tornar diferentes a depender da época e do lugar em que vivem. Como então o mesmo espetáculo poderá agradar e entreter, educar e divertir, todas as civilizações? É a pergunta que Rousseau faz, ao que nos responde dizendo que à cada povo, as espécies de espetáculos vão se adequando conforme os gostos diversos das nações, os seus hábitos e costumes. E é baseado nessa observação que o filósofo, diferentemente de d’Alembert, não atribui ao teatro o poder de modificar os sentimentos e costumes, mas antes, reproduzi-los, e, com algum esforço, enfeitá-los. Portanto, a crítica de Rousseau a essa arte de agradar tão perniciosa, execrada na figura do teatro francês da época, na visão do filósofo, sustentava indiretamente o modelo político aristocrático vigente.

Elizia Cristina Ferreira aua como capoeirista-filósofa. Integrante do coletivo “Chamada de Mulher”, do grupo Nzinga de Capoeira Angola e do Instituto Nzinga de Estudos da Capoeira Angola e de Tradições Educativas Banto no Brasil. Professora do Instituto de Humanidades e Letras – Unilab – Malês, doutora em filosofia (UFSC), coordena o “AnDanças – programa de pesquisa e extensão em arte, filosofia e cultura”. Pesquisa filosofia e manifestações populares através das práticas corporais e também como inspiração para criação de performances e metodologias experimentais. É membra da ALAFI – Associação Latino-americana de Filosofia Intercultural e do do grupo de pesquisa em “Geofilosofia e performances do pensamento”.

Verônica Daniela Navarro é doutoranda em artes cênicas na Universidade Federal da Bahia. Mestra em dança e especialista em estudos contemporâneos em dança pela Universidade Federal da Bahia. Licenciada em arte pela Unigrande Fortaleza. Bacharel em serviço Social pela Universidad Nacional de Córdoba Argentina. Realizou complementação pedagógica no Instituto Educativo Carlos Maria Carena. Cordoba Argentina. A nível profissional conta com experiência em docência, pesquisa, produção, e gestão de projetos culturais e educativos. Atua como artista da cena desde 1998, principalmente em grupos de danças populares latino-americanas de Argentina e Brasil. Forma parte dos grupos de pesquisa Umbigada na Escola de Dança da UFBA, AnDanças na UNILAB e do NuCus Cultura e Sexualidade da UFBA. Se interessa pelos temas arte cênicas, dança, cultura popular, gênero e diversidades, questões étnico-raciais e estudos culturais.

“O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Este é o lema do positivismo instituído pelo filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). Autor de vasta obra, entre as quais se incluem o “Curso de filosofia positiva” (1830-1842), o “Sistema de política positiva” (1850-1857) e o “Catecismo positivista” (1852), Auguste Comte construiu um sistema filosófico que foi utilizado no Brasil para dar uma credibilidade à República que foi instituída através pelo Mal. Deodoro da Fonseca em 15/11/1889. Neste vídeo, abordamos algumas das características desse sistema filosófico, bem como de sua implantação no Brasil. Também discutimos o que está em jogo nos conceitos de “ordem” e de “progresso”.

Neste link, oferecemos a tradução do texto “A decadência da ideia de progresso” (1987), de Georges Canguilhem.

Astier Basílio nasceu em Campina Grande, na Paraíba. Poeta, dramaturgo e ficcionista, publicou nos gêneros poesia, conto e teatro. Venceu o prêmio Funarte de Dramaturgia em 2014, e foi finalista do prêmio Sesc de literatura na categoria romance em 2017. É jornalista e atua como colaborador das revistas Continente, Veja e do Estado da Arte, do jornal Estado de São Paulo. Concluiu mestrado em literatura russa em Moscou.

Entretempos, a fenomenologia se divide e se perfaz, e sua abrangência e diversidade se manifestam no encontro entre pesquisadores que compõem esta coletânea. A relação entre tempos expressa a intenção de pensar a fenomenologia em sua origem, atualização e possível futuro para esta disciplina tão efetiva quanto multifacetada. Pois a diversidade constitutiva da fenomenologia demonstra sua disposição iminente em se renovar para compreender nossa existência, e a fecundidade deste método em abordar uma série de problemas, dos clássicos aos mais contemporâneos. Esta coletânea reúne estudos de pesquisadores das Américas e da Europa – Brasil, Argentina, Estado Unidos, França, Espanha, Portugal – que propõem pensar a fenomenologia em seus fundamentos, bem como diferentes maneiras de interpelar a existência, a situação e o lugar da subjetividade e da vida em comum, com um método descritivo capaz de conciliar logos e bios, vida e razão. Discute-se também as possibilidades oferecidas pela fenomenologia para pensar temas bastante urgentes, como as dimensões da crise que estamos vivendo (humanitária, social e política), além da experiência do espaço, de nós mesmos e do outro com as novas tecnologias de informação e comunicação em um mundo de mercado capitalista globalizado.

Clique aqui para baixar a obra gratuitamente.

André Dias de Andrade é Pós-Doutorando em Filosofia pela USP (bolsa FAPESP). Possui graduação em Jornalismo pelo Centro Universitário de Maringá, graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Tem experiência nas áreas de Fenomenologia, Ontologia e Filosofia Francesa Contemporânea, com ênfase nas obras de Husserl, Merleau-Ponty e Deleuze. Desenvolve também projetos de pesquisa e possui publicações nas áreas de Semiótica (os sistemas de Peirce e Lotman), Teorias da Comunicação e Ética.

Reinaldo Furlan possui graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1982), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (1993) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Realizou estágio de pós-doutoramento na Universidade Jean Moulin, Lyon 3, França (2013-2014), com bolsa Fapesp e colaboração de Étienne Bimbenet. Atualmente é professor livre-docente da Universidade de São Paulo. Atua como professor de filosofia no curso de psicologia (graduação e pós-graduação) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP. Área de concentração: filosofia francesa contemporânea. Integra os Gts “Fenomenologia” e “Filosofia francesa contemporânea”, da Anpof. Integra o Grupo de pesquisa no CNPq “Centro de Investigações sobre Desenvolvimento Humano e Educação Infantil”. Projeto atual: fenomenologia da vida social contemporânea (trata-se de investigar, de um ponto de vista psicossocial, problemas e desafios da sociedade moderna contemporânea, em particular, o tipo de subjetividade produzida na forma de vida atual promovida pela expansão do neocapitalismo).

Rachel Cecília de Oliveira é professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e dos Programas de Pós-graduação em Artes da UFMG e da UEMG. Participou da diretoria da Associação Brasileira de Estética – ABRE – por dois mandatos e foi professora visitante na Université Paris I – Pantheon-Sorbonne. Atualmente é editora chefe da Revista Pós do Programa de Pós-graduação em Artes da UFMG e líder do grupo Experiências Descoloniais. Trabalha a pluralidade da arte contemporânea nas interseções entre filosofia, teoria, história e crítica das artes. Além disso, atua como crítica e curadora.

Juliana Abramides é Professora na Faculdade de Serviço Social da Universidade Estadual do Paraná – Unicentro (cursos de ética e serviço social, planejamento e introdução à política social). Livro sobre questão social e arte urbana no prelo a ser publicado no 2. semestre de 2022. Doutora em Serviço Social com a Tese – Arte Urbana no Capitalismo em Chamas: Pixo e Graffiti em Explosão pelo Programa de Estudos Pós Graduados em Serviço Social da PUC-SP com estágio doutoral em Sociologia sob orientação do Professor Doutor Kevin B. Anderson na Universidade da Califórnia – Campus Santa Bárbara, a partir de bolsa sanduíche CAPES e bolsa integral do CNPq. Bacharel em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestra em serviço social pelo Programa de Pós Graduação em Serviço Social da PUC-SP. Dissertação de Mestrado: Serviço Social e Cultura: processos criativos na mediação do trabalho profissional. Pesquisa a partir de trabalho realizado em favelas de Taboão da Serra e Quilombos do Pará. Iniciação Científica pelo CNpq com pesquisa sobre a Áreas Especiais de Interesse Social do município de Guarulhos. Experiência na área de Serviço Social, atuando principalmente nas seguintes expressões da Questão Social: cultura, habitação, trabalho social, quilombo, redução de danos, extensão universitária e consultoria social para elaboração de projetos, avaliações, trabalhos com grupos e equipes de trabalho.

Anderson Bogéa é Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB, licenciado em filosofia pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA, e licenciado em Artes Visuais pelo Claretiano Centro Universitário. Durante o Mestrado e o Doutorado fui bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Experiência e interesse na área de Filosofia, com ênfase em Estética e Filosofia da Arte, Filosofia da Linguagem e Filosofia Analítica, bem como na área de História e Teoria da Arte. Tenho ainda experiência na docência tanto no ensino médio, quanto no ensino superior, bem como na modalidade de Educação a Distância. Sou pesquisador no grupo NAVIS – Núcleo de Artes Visuais. Membro do NEDAD – Núcleo de Estudos Discursivos em Arte e Design. Membro Núcleo de Filosofia do Corpo e do Movimento – COMOV. Membro do Conselho Editorial da ArteFilosofia (Revista de Estética e Filosofia da Arte do Programa de Pós-graduação em Filosofia – UFOP). Membro do GT de Estética da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia).

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