Nesta entrevista, Jorge Vasconcellos faz uma defesa das políticas afirmativas dentro das instituições de ensino brasileira, narrando momentos importantes de sua trajetória desde sua época de estudante até a docência (que iniciou muito cedo, aos 15 anos de idade), sempre em instituições públicas de ensino brasileiras. Também foi tema desta conversa, o pensamento de autores que lhe são caros, tais como Deleuze e Guattari, Achile Mbembe, além da tradição crítica do pensamento brasileiro e latinoamericano.
Negro-Índio, isto é, sua ascendência é afrodiaspórica-ameríndia, Jorge Vasconcellos é descendente de negrxs escravizadxs e seu bisavô foi indígena Xavante aldeado. Doutor em Filosofia (UFRJ: 2002). Fez recentemente um Pós-doutorado em Artes no Instituto de Artes da UERJ (2018-2019). Professor Associado da Universidade Federal Fluminense/UFF. Professor do Departamento de Artes e Estudos Culturais/RAE. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Estudos Contemporâneos das Artes/PPGCA, ambos da UFF. Líder do Grupo de Pesquisas CNPq: “práticas estético-políticas na arte contemporânea”. Escreveu e publicou vários livros sobre filosofia francesa contemporânea, mas está interessado no que está por agora escrevendo acerca das práticas estético-políticas na arte contemporânea brasileira. E o mais importante: É Pai de Valentina, Joaquim e Zoé; e, procura sempre estar o mais próximo possível dxs amigxs, pois, os afetos fraternos lhe são muito caros.