Live com Ismael Lima, criador do @filosofiadendicasa (Instagram).
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A pesquisa de Nádia Junqueira Ribeiro sobre o pensamento de Hannah Arendt tem como ponto de partida a distinção entre o social e o político, tal como promovida sobretudo na obra “A condição humana” (1958). Tal distinção recebeu diversas críticas, algumas das quais são retomadas pela entrevistada em sua fala. Contudo, a partir de outros textos em que se evidencia a condição judia da autora, Nádia Ribeiro oferece uma alternativa diferente para se repensar essa distinção em Hannah Arendt. Isso permitira responder a algumas dessas críticas, reformulando a relação com o feminismo no horizonte político da obra de Arendt. Por fim, falamos um pouco sobre temas relacionados às redes socias e sobre como o pensamento de Arendt pode ser mobilizado para uma melhor compreensão e análise do que vivemos atualmente.
Nádia Junqueira Ribeiro é Doutoranda em Filosofia Política e Ética no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); bolsista CNPq. Atualmente é pesquisadora visitante no departamento de Filosofia da New School for Social Research. Mestre em Filosofia Política e Ética na Universidade Federal de Goiás (2015). Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo pela PUC-Goiás (2011). Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (2012). Assessora de comunicação da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia. Pesquisa, atualmente, a relação entre o Social e o Político em Hannah Arendt. Área de interesse: filosofia política moderna e contemporânea.
Com a intensificação das políticas neoliberais, muito(a)s autore(a)s têm se colocada a questão a respeito do fim da democracia. Mas será que estamos diante de um fim da possibilidade de uma democracia? Esse é um dos temas de pesquisa de Loiane Verbicaro, que fala um pouco sobre o assunto na intersecção entre filosofia, direito e economia.
Loiane Verbicaro é Professora Adjunta da Faculdade de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará – UFPA. Doutora em Filosofia do Direito pela Universidade de Salamanca – USAL (2014). Cursa Pós-Doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito na Universidade de São Paulo – USP. Mestra em Direitos Fundamentais e Relações Sociais pela Universidade Federal do Pará – UFPA (2006), com período de estudo na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Mestra em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará – UFPA (2011). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará – suma cum laude – UFPA (2004). Graduada em Filosofia (Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará – UFPA (2019). Membro da Comissão Assessora da Área do Direito (ENADE), no triênio 2018-2020. Diretora Regional Norte da Associação Brasileira de Ensino Jurídico – ABEDI, no triênio 2018-2020. Avaliadora do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Foi Coordenadora do Curso de Direito, Professora do Programa de Mestrado e da Graduação em Direito do Centro Universitário do Pará – CESUPA. Integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Líder do Grupo de Pesquisa – CNPq: Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Autora do livro “Judicialização da Política, Ativismo e Discricionariedade Judicial”. Tem experiência na área de Filosofia, Direito e Ciência Política, com ênfase em Filosofia Política, Ética, Filosofia do Direito, Direitos Humanos.
O que significa pensar a filosofia a partir de África? Thiago Dantas possui uma trajetória acadêmica que parte de estudos sobre autores alemães (Nietzsche, Heidegger), e depois se dirige a estudos decoloniais. História, metafísica e raça são alguns dos temas investigados, a partir de África, que mobilizam essa pesquisa de Thiago Dantas. Esta entrevista é um convite a que todxs possam conhecer um pouco mais desse instigante trabalho.
Luis Thiago Freire Dantas possui graduação em filosofia pela Universidade Federal de Sergipe (2009), Especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais pelo NEAB-UFPR (2015), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (2013) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (2018) com a tese: Filosofia desde África – perspectivas descoloniais. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em principalmente nos seguintes temas: Filosofia Africana, Ensino de Filosofia, Estudos Pós-coloniais e Decoloniais e Hermenêutica.
Nesta entrevista, discutimos as várias facetas do Brasil contemporâneo de um ponto de vista político, econômico e moral. A entrevistada nos fornece uma visão muito contundente do que ocorre em nosso país, conforme a posição que hoje ocupa na ordem política e econômica mundial. Abordamos também alguns assuntos filosóficos, com referência a autores tais como Nietzsche, Spinoza e Deleuze.
Bárbara Lucchesi Ramacciotti é Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente Permanente do Mestrado em Políticas Públicas da Universidade de Mogi das Cruzes, UMC-SP. Docente Permanente do Mestrado em Direito UNIFIEO, Osasco-SP. Coordenadora e professora da Licenciatura em Filosofia da Universidade Santo Amaro, UNISA-SP. Possui experiência docente na graduação e na Pós em Filosofia: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Metodista-SP, UNIFAI-SP. Pesquisadora associada do Grupo de Estudos Espinosanos (USP), sob a coordenação da profa. Dra. Marilena Chaui. Faz parte do corpo editorial dos Cadernos Espinosanos (USP). Membro fundadora do GT – Deleuze da ANPOF. Ex-Membro fundadora do Grupo de Estudos Nietzsche (USP/UNIFESP) e dos Cadernos Nietzsche. Atua nas seguintes áreas: Políticas Públicas, Direitos Humanos e Fundamentais, Ética, Metodologia, Epistemologia, Ciência Política, Teorias do Estado, História da Filosofia Moderna e Contemporânea.
Nesta entrevista, Adilbênia Machado conta um pouco sobre sua pesquisa nas áreas da filosofia e da educação, e especialmente sobre seu livro “Filosofia africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades”. Falamos sobre perspectivas femininas e da insuficiência do termo “feminismo” para dar conta de todas as questões implicadas nessa questão. Também abordamos a importância da Lei 10.639/03, que institui o ensino de história e filosofia africana em todos os níveis de ensino no Brasil, e dos desafios para que ela seja efetivamente implementada. Ao fundo, é possível ouvir os galos cantarem. Abildênia gravou esta entrevista de Pau Preto (Município de Parambu) na Região do Inhamuns, Sertão do Ceará.
Abildênia Machado é doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), 2019. Mestra em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2014. Bacharela (2006) e Licenciada (2007) em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Membra dos grupos de pesquisa GRIÔ: culturas populares, diásporas africana e educação (UFBA) e do NACE (Núcleo das Africanidades Cearenses), UFC. Participou como pesquisadora sócia fundadora da REDE AFRICANIDADES (UFBA). Integrou de 2009 a 2012 o grupo de pesquisa REDPECT, nas linhas de pesquisa ACHEI (Africanidade, Corpo, História, Educação e (In)Formação), CPC (Cartografia do Pensamento Contemporâneo) e Cinema, Áudio-Visual e Educação da UFBA. Pesquisa Filosofia Africana e Afro-brasileira; Filosofias da Ancestralidade e do Encantamento; Filosofia Africana mediada pelos Saberes Ancestrais Femininos; Formação, História e Cultura Africana e Afro-Brasileira; Educação para as Relações Étnico-Raciais; Currículos e Metodologias Afrorreferenciadas; Filosofia Africana presente nos Adinkras. Atuou como assistente na equipe de consultoria contratada pela Secretária do Estado da Bahia para a construção do texto-base das Diretrizes da Educação Quilombola do Estado da Bahia; atuou como pesquisadora para a USC (Universidade do Sul da Califórnia) na pesquisa “Relações Raciais na fala do professor”; atuou como Tutora a Distância no Curso de Produção de Material Didático para a Diversidade, parceria da Universidade Aberta do Brasil com a UFBA e no Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Pública (UFC). Filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores Negr@s (ABPN). Assento na Cadeira 39 da Academia Afrocearense de Letras (AAFROCEL). Integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas (https://www.filosofas.org/). Autora do livro “Filosofia Africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades” (2019).
Helena Vieira é pesquisadora, transfeminista e escritora. Foi colunista da Revista Fórum e contribuiu com diversos meios dê comunicação como o Huffpost Brasil, Revista Galileu ( matéria de capa sobre transexualidade), Cadernos Globo ( Corpo: Artigo Indefinido), Revista Cult e Blog Agora É que São Elas da Folha de São Paulo. Foi consultora na novela a Força do Querer. Recentemente, foi co-autora dos livros ” História do Movimento LGBT ” organizado por Renan Quinalha e James Green, ” Explosão Feminista” organizado por Heloísa Buarque de Holanda, ” Tem Saída? Ensaios Críticos sobre o Brasil”, organizado por Rosana Pinheiro Machado e ” Ninguém Solta a Mão de Ninguém: Um manifesto de resistência”, da editora Clarabóia. Dramaturga, fez parte do projeto premiado pela Focus Foundation na categoria Artes Cenicas” Brazil Diversity”, em Londres, com a peça ” Ofélia, the fat transexual”. Desenvolveu junto ao Laboratório de Criação do Porto Iracema das Artes, pesquisa dramatúrgica entitulada ” Onde estavam as travestis durante a Ditadura?
Link para o Canal do YouTube “Pausa para o fim do mundo”.
Nesta entrevista, conversamos sobre a importância de uma reconstrução crítica da história das ideias produzidas pela humanidade desde a Antiguidade, com o objetivo de revisitar alguns temas relacionados à criação de pensamento filosófico a partir de África e dos saberes afro-diaspóricos. Falamos também sobre como a reconstrução da história antiga afeta o pensamento contemporâneo. Abordamos, ainda, os avanços proporcionados com o advento da Lei 10.639/03, o que mudou de lá pra cá, e o que se pode ainda avançar no sentido de aumentar o alcance do ensino de cultura, história e pensamento de matriz africana. Por fim, Bas´Ilelle Malomalo falou um pouco sobre as relações entre filosofia e religião de um modo inovador e bastante original.
Bas´Ilele Malomalo é Doutor em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquista/UNESP (2010), é docente de graduação nos cursos das Relações Internacionais, Ciências sociais e Mestrado Interdisciplinar em Humanidades (MIH) do Instituto de Humanidades e Letras (IHL) da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), coordenador do Grupo de Pesquisa África-Brasil: Produção de conhecimentos, sociedade civil, desenvolvimento e cidadania global, pesquisador associado do Centro dos Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra (CLADIN-UNESP); da Rede para o Constitucionalismo Democrático Latino-Americano e expert da plataforma Harmony with Nature/ONU. Tem experiência na área de Ciências sociais, Historia da África e do Negro no Brasil, atuando principalmente nos temas seguintes: sociologia africana, estudos das relações raciais, multiculturalismo, migrações, cooperação internacional, desenvolvimento sustentável, direitos da natureza, segurança alimentar e nutricional. É atualmente estagiário de pós-doutorado no Instituto da Biociência/Departamento de Educação/UNESP-Botucatu e pesquisador do Centro de Ciência e Tecnologia para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (INTERSSAN-Unesp).
Maria Bárbara Thame Guimarães é a arquiteta urbanista – UFMT (2018), pesquisadora bolsista no mestrado profissional em preservação do patrimônio cultural – Centro Lucio Costa – IPHAN (2018-2020). Desenvolve pesquisas nas áreas de patrimônio arquitetônico, patrimônio moderno, centros históricos e normatização. Co-autora do Atlas Cuiabano, projeto independente de difusão do patrimônio cultural de Mato Grosso, em parceria com a arquiteta urbanista Ana Frigeri. O projeto tem por objetivo provocar reflexões sobre os usos do patrimônio e da cidade. Instagram: @atlascuiabano E-mail: atlascuiabano@gmail.com
Alguns links:
http://acervodigital.iphan.gov.br/
Jean Nogueira Ribeiro nasceu no sargaço da Praia de Iracema em Fortaleza onde sua mãe ai de Trem Sonho Azul parir por conta da ajuda de suas irmãs e mãe para o resguardo e logo que a cria abria os olhos voltava para Juazeiro. Por isso que metade dos filhos de Manoel Alves Ribeiro e Francisca Nogueira Ribeiro nasceram na capital.
Jean Nogueira sempre viveu em Juazeiro e aqui edificou seus sonhos e agruras. Formado em letras pela Universidade Regional do Cariri – Urca – Pós graduado em Artes e Língua portuguesa é mestrando em Ciências da Educação pela Universidade Unigrendal. Iniciou sua vida artística no teatro no Colégio Salesiano, em seguida foi para o Grupo voz da Terra e Anta até fundar a Companhia de Teatro livre Mente que há mais de trinta anos desenvolve um trabalho de desenvolvimento artístico e formação de plateia para o Teatro do Cariri com reconhecimento nacional com os Prêmios encenaBrasil e Miryan Muniz por duas vezes, pelo Ministério da Cultura do Brasil, sendo também premiado pelo Secretaria de Cultura do Estado e em 2016 recebeu o prêmio de artista do ano pelo Sated-ce – Sindicato dos Artistas e Tec. em Espetáculos de Diversão do Estado do Ceara – Fortaleza e a Comenda Padre Cicero outorgado pela magnânima Câmara Municipal de Juazeiro. Tem também, participação em cinema e televisão e em festivais culturais sempre evidenciando o nome de Juazeiro do Norte. Professor com mais de três décadas de atuação trabalhou na Rede Particular de Ensino da Região e no Serviço Público, foi Secretário de Ação Social, coordenador da Educação Infantil e co-fundador dos projetos Admirável Trupe e Meninos do horto, ambos ganhadores do prêmio Brasil Criança Cidadã do Governo Federal. Como Paisagista tem curso de formação em São Paulo e no Exterior e projetos importantes como a Praça do Mateu, fonte luminosa da Praça padre Cicero e recuperação e criação do Teatro Marquise Branca entre outros. Jean Nogueira é um apaixonado por Juazeiro e esse Título de cidadão corrobora para aumentar seu entusiasmos e certamente fará valer cada vez mais seu amor e empenho pelo desenvolvimento de nossa cidade.