Nesta conversa, abordamos alguns aspectos contemporâneos da crítica marxista à economia política, a questão da derrocada da URSS e a crise do assim chamado neoliberalismo. Os dois conceitos que mais nortearam a entrevista foram os de crise e de revolução.
Emiliano Aquino possui Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde defendeu uma tese sobre Guy Debord (2005), com Estágio Pós-Doutoral na Universidade de São Paulo, quando realizou uma pesquisa sobre Walter Benjamin (2009-2010). É Professor Associado da Universidade Estadual do Ceará, Coordenador do Grupo de Pesquisa em Dialética e Teoria Crítica e do Grupo de Estudos Benjaminianos da UECE.
Regia Agostinho da Silva é Doutora em História pela Universidade de São Paulo (2013). Possui Mestrado em História pela Universidade Federal do Ceará (2002). Atualmente é professora do Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras ? Mestrado Acadêmico da UFMA/Campus Bacabal, linha “Literatura, Cultura e Fronteiras do Saber”. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Império, atuando principalmente no seguinte tema: história e literatura, história das mulheres e história e escravidão. Rafael Balsieiro Zin é sociólogo (MTB 2204/SP), com especialização em Estudos Brasileiros: sociedade, educação e cultura. Possui graduação em Sociologia e Política (2012), pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo; mestrado em Ciências Sociais (2016), pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; e, atualmente, é doutorando em Ciências Sociais, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde participa, como pesquisador, do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp). Tem experiência nas áreas de Pensamento Social Brasileiro, Estudos Culturais e Estudos Literários, atuando, principalmente, com os seguintes temas: trajetória intelectual dos escritores abolicionistas no Brasil; literatura abolicionista escrita por mulheres no Brasil dos oitocentos; formação do cânone literário brasileiro, racismo e sexismo; e sociologia das relações raciais no Brasil. Vive e trabalha em São Paulo.
Nesta conversa, abordamos inicialmente o tema da crítica ao progresso tal como desenvolvido por Jean-Jacques Rousseau. Também falamos sobre como esse autor se insere no contexto do iluminismo francês do século XX. Falamos, ainda, sobre o conceito de desigualdade e de sua origem social, e não natural. Abordamos também a recepção da obra desse autor no Brasil, e sobretudo de dois professores que foram fundamentais para seus estudos: Bento Prado Jr. e Luis Roberto Salinas Fortes. Por fim, falamos da atualidade de seu pensamento e da crítica ao modelo do progresso.
Maria Constança Peres Pissarro possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo, graduação em Língua Francesa – Université de Nancy I/III, mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. É professora do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: liberdade, filosofia, natureza, ética e poder. Membro colaborador da edição do tricentenário das “Oeuvres complètes” de Jean-Jacques Rousseau, sob a direção de Jacques Berchtold, François Jacob e Yannick Séité – EDITIONS CLASSIQUES GARNIER – www.classiques-garnier.com. Coordenadora, junto com a Profa. Maria das Graças de Souza (USP) da organização do Tricentenário de Jean-Jacqes Rousseau no Brasil (setembro de 2012). Editora da revista Poliética: Revista de Ética e Filosofia Política. Vice-presidente da ABES 18 – Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII. Coordenadora do CER (Centro de Estudos Rousseau), grupo de pesquisa PUC-SP e CNPq.
Você seguramente já ouviu falar bastante em memes. Porém, a “memética”, a ciência dos memes, foi pensada muito antes do surgimento dos atuais memes que circulam na internet e diz respeito a algo um pouco distinto, mas que pode incluir os chamados memes de internet. Se você quer saber o que é a memética, vale a pena conferir esta entrevista com Gustavo Leal Toledo, um especialista no assunto.
Gustavo Leal Toledo graduou-se em Filosofia na UERJ (2002) com a monografia As Críticas à Filosofia Dualista da Mente. Cursou mestrado em Filosofia na PUC-Rio (2003-2005), obtendo título de mestre com a dissertação O Argumento dos Zumbis na Filosofia da Mente: são zumbis físicos logicamente possíveis?. Fez o doutorado na mesma instituição, onde obteve o título com a tese Controvérsias Meméticas: a ciência dos memes e o darwinismo universal em Dawkins, Dennett e Blackmore. Atualmente pesquisa em Filosofia da Mente, Filosofia da Biologia, Filosofia da Ciência, Ceticismo Pirrônico e Filosofia da Religião. É professor da UFSJ desde 2009, lotado no Departamento de Filosofia e Métodos.
Vinícius Nicastro Honesko possui graduação em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (2003), especialização em Direito do Estado também pela Universidade Estadual de Londrina (2005), mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007) e doutorado em Literatura (Teoria Literária) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Entre 2013 e 2015 desenvolveu estágio pós-doutoral no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente é professor do Departamento de História da UFPR, onde é coordenador do bacharelado em História, Memória e Imagem e da linha de pesquisa Arte, Memória e Narrativa, do Programa de Pós-Graduação em História.
Nesta conversa, falamos sobre a pesquisa de Flávia Andrade Almeida envolvendo o tema do suicídio em relação com a obra de Michel Foucault. Sua pesquisa também aborda outros autores que abordaram a temática, como Durkheim, Camus, Marx, entre outros. Link para acessar a Dissertação da autora.
Flávia Andrade Almeida é Psicóloga Clínica e Hospitalar, Especialista em Psicologia da Saúde, Psico-Oncologia e Prevenção do Suicídio. Mestre em Filosofia pela PUC-SP (Bolsista CNPq). Integrante do Grupo de Pesquisas Michel Foucault, na PUC-SP. Graduada em Psicologia na Universidade São Judas Tadeu (2012). Aperfeiçoamento no Programa de Atenção às Tentativas de Suicídio – PROATES, na Universidade São Judas Tadeu, o qual teve como embasamento teórico a obra de Donald W. Winnicott (2015). Concluiu o Programa de Residencia Multiprofissional da Fundação Antonio Prudente – AC Camargo Câncer Center, atuando com Psico-Oncologia e desenvolveu monografia com o tema: Ideação Suicida e Desejo de Acelerar a morte em pacientes oncológicos (2017). Atua como Psicóloga Clínica e Hospitalar especialmente com Psico-Oncologia, Luto, Cuidados Paliativos e Prevenção do Suicídio. Tem direcionado seus estudos para os escritos de Michel Foucault, além de temas como Psicologia Hospitalar,, Psico-Oncologia, Tanatologia, Suicídio, Luto e Cuidados Paliativos. Ministra supervisões clínicas, cursos e palestras sobre Psicologia Hospitalar e Prevenção do Suicídio.
Nesta conversa, o cineasta André Félix conta um pouco sobre sua trajetória e de seu encontro com a filosofia, com a literatura e sobre como passou a dirigir filmes. Abordamos temas relativos aos livros de Deleuze sobre o cinema (“A imagem-movimento” e “A imagem-tempo”), a partir de aulas de Claudio Ulpiano e Roberto Machado. Também conversamos sobre cineastas brasileiros, principalmente Eduardo Coutinho. Por fim, abordamos as possíveis implicações políticas do pensamento cinematográfico, sobretudo num país como o Brasil. André Félix dirigiu “A cor do fogo e a cor da cinza” (2014) “Valentina” (2017) e “Diante de meus olhos” (2018).
André Félix possui graduação em Comunicação – Rádio TV pela Faculdades Integradas São Pedro/ES (FAESA) (2007). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas – PósCom/UFBA (2014), na linha de pesquisa Análise de Produtos Midiáticos. Cursou Direção de Cinema na Escola de Cinema Darcy Ribeiro sob a orientação do Professor e Diretor de Cinema José Joffily(2009). Foi professor durante 18 meses no curso de produção audiovisual do Centro Técnico Vasco Coutinho, em Vila Velha/ES, ministrando as disciplinas: Direção de cinema, Linguagem de Cinema e Produção Experimental. Foi professor durante 19 meses do Arco Ocupacional de Cultura (Fotografia e Cinema) do Projovem em Vitória/ES. Trabalhou como roteirista no longa-metragem ‘Entreturnos’ (estréia prevista para o primeiro semestre de 2014) e atualmente trabalha no roteiro do longa-metragem ‘Cidade Alta’ (contemplado pelo edital de produção da Secretaria de Cultura da Bahia). Dirigiu os curtas ‘Subsolo'(2008) e ‘A Cor do Fogo e a Cor da Cinza'(selecionado para a mostra panorama do Festival de Tiradentes 2014). Tem experiência na área de Comunicação com ênfase em Teoria do Cinema e Produção Audiovisual.
Paula Chies Schommer é professora de administração pública na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc Esag). É líder do grupo de pesquisa Politeia – Coprodução do Bem Público: Accountability e Gestão. É colaboradora do Programa de Desenvolvimento e Gestão Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA PDGS). Integra a Rede de Pesquisadores em Gestão Social (RGS), a International Society for Third-Sector Research (ISTR) e a Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP). É membro do Conselho Consultivo de Especialistas em Engajamento Cidadão do Banco Mundial (WB/EAC). Atua junto a organizações, redes e conselhos acadêmicos e da sociedade civil. É membro do corpo editorial e parecerista de diversos periódicos nacionais e internacionais. Sua formação inclui o doutorado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas – SP, o mestrado em administração pela Universidade Federal da Bahia e a graduação em administração de empresas pela Universidade de Caxias do Sul. Entre seus temas de interesse, estão: coprodução do bem público, accountability, governança, gestão pública, gestão social, desenvolvimento socioterritorial, organizações da sociedade civil e investimento social privado.
Débora Gil Pantaleão é escritora, possui 7 livros publicados, sendo 4 de poesia [Se eu tivesse alma (2015), Vão remédio para tanta mágoa (2017)], sozinha no cais deserto (2018) e objeto ar (2018), 2 novelas [Causa morte (2017) e repito coisas que não lembro (2019)] e 1 livro de contos [Nem uma vez uma voz humana (2017)]. É editora na editora independente Escaleras, atuando também na área de Escrita Criativa através de oficinas e cursos de criação de histórias para e extra literatura. Doutoranda em Letras/Literatura pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) já foi professora substituta no curso de Letras (Habilitação Língua Inglesa) na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente está no doutorado sanduíche pela University of South Carolina, na cidade de Columbia, Estados Unidos.
Alyne Costa possui graduação em Comunicação Social (habilitação Relações Públicas) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2014) e doutorado em Filosofia também pela PUC-Rio (2019). Sua pesquisa se concentra na área de Filosofia e a Questão Ambiental, com ênfase no Antropoceno e na catástrofe ecológica global, considerando também as repercussões do tema na antropologia e na política. Foi bolsista do Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior da Capes de abril de 2017 a janeiro de 2018, período em que esteve vinculada à Universidade Paris Nanterre. Foi bolsista Nota Dez da FAPERJ (2016-2018). Tem experiência também nas áreas de comunicação social, responsabilidade social e sustentabilidade. Atualmente é pós-doutoranda do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (UFRJ), com pesquisa sobre mudanças climáticas e seu enfrentamento no Brasil.