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Entrelaçando os conceitos de neoliberalismo e de necropolítica, Diego Reis estabelece relações entre diversos pensadores e pensadoras que puseram em questão o problema do colonialismo para se pensar uma educação que se projete no sentido de uma superação dessa condição. Sueli Carneiro, Lélia González, Beatriz Nascimento, Fanon, Mbembe, Foucault, Enrique Dussel, Lugones, Bairros, Galeano, Quijano, são alguns dos autores mobilizados pelo entrevistado nessa fala bastante potente.

Diego dos Santos Reis é pós-doutorando na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professor substituto de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da UFRJ. É Licenciado (2012), Mestre (2015) e Doutor (2019) em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio doutoral no Institut d’Études Politiques de Paris/SciencesPo (com bolsa CAPES/PDSE e coorientação de tese do Prof. Dr. Frédéric Gros). Bacharel em Artes Cênicas – Teoria do Teatro (2017) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisador associado ao Laboratório de Filosofia Contemporânea (IFCS-UFRJ/CNPq) e ao Laboratório X de Encruzilhadas Filosóficas (IFCS-UFRJ/CNPq). Atua principalmente nas seguintes áreas: filosofia política contemporânea, filosofia da educação e ensino de filosofia, com ênfase nos temas: colonialidade/decolonialidade, violência, relações étnico-raciais, necro/biopolítica, educação intercultural, racismos e memória. Foi professor substituto de filosofia no Colégio de Aplicação da UERJ, na Escola Politécnica de Saúde da FIOCRUZ e no Colégio Pedro II.


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Por uma educação decolonial | Entrevista com Diego Reis (link na bio) ⠀ Entrelaçando os conceitos de neoliberalismo e de necropolítica, Diego Reis estabelece relações entre diversos pensadores e pensadoras que puseram em questão o problema do colonialismo para se pensar uma educação que se projete no sentido de uma superação dessa condição. Sueli Carneiro, Lélia González, Beatriz Nascimento, Fanon, Mbembe, Foucault, Enrique Dussel, Lugones, Bairros, Galeano, Quijano, são alguns dos autores mobilizados pelo entrevistado nessa fala bastante potente. ⠀ Diego dos Santos Reis é pós-doutorando na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professor substituto de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da UFRJ. É Licenciado (2012), Mestre (2015) e Doutor (2019) em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio doutoral no Institut d'Études Politiques de Paris/SciencesPo (com bolsa CAPES/PDSE e coorientação de tese do Prof. Dr. Frédéric Gros). Bacharel em Artes Cênicas – Teoria do Teatro (2017) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisador associado ao Laboratório de Filosofia Contemporânea (IFCS-UFRJ/CNPq), ao grupo de pesquisa Filosofia Francesa Contemporânea (PUC-PR/CNPq) e ao Laboratório X de Encruzilhadas Filosóficas (IFCS-UFRJ/CNPq). Atua principalmente nas seguintes áreas: filosofia política contemporânea, filosofia da educação e ensino de filosofia, com ênfase nos temas: colonialidade/decolonialidade, violência, relações étnico-raciais, necro/biopolítica, educação intercultural, racismos e memória. ⠀ ____________________________ Caio Souto Conversações Filosóficas ⠀ #emcasa #foucault #leliagonzales #beatriznascimento #suelicarneiro #decolonialidade #fanon #mbembe #dussel #lugones #bairros #galeano #quijano #conesul #necropolítica #neoliberalismo #filosofia #educação #conversacoesfilosoficas

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O que é filosofar depois de Kant? A pesquisa de Francisco Prata Gaspar analisa as obras filosóficas de diversos autores posteriores a Kant, tal como principalmente a de Johann Gottlieb Fichte, mas não apenas. Também são mobilizados autores como Maimon, Reinhold, Shültze, Schelling e Hegel, autores comumente identificados com o idealismo alemão. Dentre os temas referidos a Fichte, estão principaimente os da liberdade, da intersubjetividade e da linguagem, aspectos que influenciaram autores mais recentes, tais como aqueles vinculados à Escola de Frankfurt, por exemplo.

Francisco Prata Gaspar possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2005), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2009) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2015), com doutorado-sanduíche na Ludwig-Maximilians-Universität München (2012-2014). Atualmente é professor adjunto no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da mesma universidade. Seu campo de pesquisa é a filosofia clássica alemã, particularmente Kant, Maimon, Fichte, Jacobi e Schelling, incluindo recentemente a obra de Nietzsche. Tem interesse nas grandes áreas de História da Filosofia Moderna e Contemporânea; e nas sub-áreas: metafísica e epistemologia, com foco nos seguintes temas: a fundação do saber na autoconsciência, síntese entre pensamento e ser (lógica e ontologia), o destino da ontologia e da metafísica clássicas, as relações entre linguagem, autoconsciência e intersubjetividade.


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Fichte: liberdade, intersubjetividade e linguagem | Entrevista com Francisco Prata Gaspar ⠀ O que é filosofar depois de Kant? A pesquisa de Francisco Prata Gaspar analisa as obras filosóficas de diversos autores posteriores a Kant, tal como principalmente a de Johann Gottlieb Fichte, mas não apenas. Também são mobilizados autores como Maimon, Reinhold, Shültze, Schelling e Hegel, autores comumente identificados com o idealismo alemão. Dentre os temas referidos a Fichte, estão principaimente os da liberdade, da intersubjetividade e da linguagem, aspectos que influenciaram autores mais recentes, tais como aqueles vinculados à Escola de Frankfurt, por exemplo. ⠀ Francisco Prata Gaspar possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2005), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2009) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2015), com doutorado-sanduíche na Ludwig-Maximilians-Universität München (2012-2014). Atualmente é professor adjunto no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da mesma universidade. Seu campo de pesquisa é a filosofia clássica alemã, particularmente Kant, Maimon, Fichte, Jacobi e Schelling, incluindo recentemente a obra de Nietzsche. Tem interesse nas grandes áreas de História da Filosofia Moderna e Contemporânea; e nas sub-áreas: metafísica e epistemologia, com foco nos seguintes temas: a fundação do saber na autoconsciência, síntese entre pensamento e ser (lógica e ontologia), o destino da ontologia e da metafísica clássicas, as relações entre linguagem, autoconsciência e intersubjetividade. ⠀ _________________________ Caio Souto Conversações Filosóficas ⠀ #emcasa #filosofia #idealismoalemão #fichte #kant #walterbenjamin #linguagem #subjetividade #intersubjetividade #shultze #reinhold #hegel #schelling #maimon #filosofiaalemã #romantismo #idealismo #idealismotranscendental #conversacoesfilosoficas ⠀

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Um campo de estudos que vem crescendo no Brasil é o da Filosofia da Mente, da Informação e da Tecnologia. João Moraes é um pesquisador que investiga os problemas éticos concernentes a esse novo campo de pesquisas. João Moraes é Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2018). Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP (2012). Licenciado em Filosofia (2010) e Bacharel em Filosofia (2011) pela mesma instituição. Atua principalmente nos seguintes temas: Ética Informacional, Filosofia da Informação, Filosofia da Mente, virada informacional e naturalista. Atualmente é Coordenador e Professor do Curso de Filosofia da Faculdade João Paulo II (FAJOPA), Professor de Filosofia do Instituto Federal de São Paulo – Campus de Votuporanga (IFSP) e Professor do Curso de Pedagogia da Fundação Educacional de Penápolis (FUNEPE). É membro do Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos (GAEC-UNESP), do Grupo Interdisciplinar CLE Auto-Organização (UNICAMP) e do International Center for Information Ethics (ICIE). É Presidente da Sociedade Brasileira de Ciência Cognitiva – SBCC (2019-2021). Em 2009 ganhou 2º lugar no “Marcelo Dascal Prize on Cognitive Science”. Entre outras, possui apresentação de trabalho na Argentina, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal. É Editor-Fundador da Revista Kínesis (UNESP), além de Editor da Revista Contemplação (FAJOPA). Entre os meses de setembro e outubro de 2011 desenvolveu pesquisa na University of Delaware/EUA, sob a supervisão do Prof. Dr. Frederick Adams. Entre os meses de fevereiro e maio de 2015 desenvolveu pesquisa no International Center for Information Ethics (ICIE) junto a Hochschule der Medien, Sttutgart/Alemanha, sob a supervisão do Prof. Dr. Rafael Capurro.

Em sua trajetória acadêmica, Carlos Eduardo de Moura escreveu uma dissertação e uma tese sobre Sartre, nas quais já apontava para certas relações com a psicanálise. Agora, em sua pesquisa mais recente, faz o caminho inverso, buscando ler Freud a partir de relações com o existencialismo. Nossa conversa também abordou temas recentes referentes às condições políticas e psico-sociais do Brasil contemporâneo e o contexto da pandemia. Possui Licenciatura Plena em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas-1998), Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar – 2010/CAPES) e Doutorado em Filosofia pela mesma Instituição (UFSCar – 2015 CAPES/FAPESP). Pós-Doutorando em Psicologia, com o Projeto de Pesquisa em Freud (FFCLRP-USP/FAPESP). Atua nas seguintes áreas: 1ª) da História da Filosofia Francesa Contemporânea (a partir das obras e do pensamento de Jean-Paul Sartre) à luz dos seguintes temas: Ontologia e Fenomenologia; Existencialismo e Ética; Consciência-Liberdade-Determinação; História, Antropologia e Psicologia (o homem como um Universal singular) e 2ª) da Filosofia da Psicanálise (dedicando-se ao estudo das possíveis articulações e distanciamentos entre a Fenomenologia, a Ontologia e a Psicanálise.

Nesta live, ocorrida dia 6/6, às 10h, Veronica Damasceno contou a respeito de sua pesquisa de pós-doutorado em filosofia envolvendo o pensamento de Gilles Deleuze em sua relação com as artes. Foram tema desta live a multiplicidade de artes pensadas por Deleuze, sobretudo a partir de seu encontro com Félix Guattari. Também conversamos sobre criação e resistência, sobre povo por vir, sobre superação dos clichês, sobre fabulação e vidência. Veronica Damasceno é Professora Adjunta da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/ UFRJ). Pós-Doutora em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, (2010-2016) em convênio com o Département de Philosophie de l’Université Paris-Ouest Nanterre La Défense. Doutora em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, (2008). Mestre em Filosofia pela UERJ (2002). Bacharel e Licenciada em Filosofia pela UERJ (1999, 2004). Tem experiência na área de Filosofia com ênfase em Estética, Metafísica, História da Filosofia e Ensino Médio. Sua pesquisa atual se concentra nas relações entre Arte e Filosofia em Gilles Deleuze. Atua principalmente nos seguintes temas: sensação, multiplicidade, dramatização, virtual, imagem, personagem, arte e individuação.

Tiago Brentam possui uma tese na área de educação em que propõe recuperar uma tradição da história do pensamento que teria ficado obscurecida pela tradição do racionalismo. Para tanto, utiliza-se do pensamento de Michel Foucault. Sua pesquisa também se conecta com saberes mágicos que constituem algumas das matrizes da cultura brasileira, embora nem sempre sejam valorizados em nossas instituições de ensino e de pesquisa. Licenciado (2012) e bacharel (2014) em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista [UNESP] – Campus de Marília, onde investigou a Arqueologia de Michel Foucault [FAPESP Processo 2011/21785-0]. O Mestrado FAPESP Processo: 2012/21672-4 e Doutorado (CAPES) ocorreram na linha de Filosofia e História da Educação no Brasil pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP/Marília. Como resultado de pesquisa do Mestrado publicou o livro Uma arqueologia do ensino de filosofia no Brasil: formação discursiva na produção acadêmica de 1930 a 1968 (Cultura Acadêmica, 2017). As problemáticas atuais têm cruzado a filosofia e a magia como campos de saberes e práticas que permitem o acesso a outra educação filosófica e ensino de filosofia, procurando pensar ética, estética e politicamente a espiritualidade desde as artes do uso e do cuidado de si, do outro e do mundo no tempo presente. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Filosofia (GEPEF), da Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação (SOFIE) e do Grupo de Trabalho Filosofar e Ensinar a Filosofar, cadastrado junto à ANPOF.

Link para a tese de Tiago Brentam.

Conversamos inicialmente sobre a nova geração de poetas e as editoras médias e pequenas que se dedicam à poesia e à literatura; abordamos também a necessidade da poesia e sua função numa sociedade como a nossa; Marcelo Torres também falou um pouco sobre como compreende a ideia de “voz pessoal” e do seu projeto literário; da relação entre vida e obra poética, da relação com a cultura popular, do corpo poético e da resistência da imaginação. Por fim, Marcelo Torres falou sobre sua própria obra poética, apresentando seus cinco livros publicados de 2015 a 2020. Marcelo Torres publicou “Vertigem de Telhados” (Kazuá, 2015), “Nadar em cima da rua” (Kazuá, 2015), “Páthos de Fecundação e Silêncio” (Patuá, 2016), “Poemas tímidos e gelatinosos” (Patuá, 2019) e “Saindo sem avisar / voltando sem saber de onde” (Córrego, 2020).

Mauricio Salles Vasconcelos possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (1994). Fez seu pós-doutoramento na New York University (período 2000-2001), sob supervisão de Avital Ronell, desenvolvendo pesquisa transdisciplinar nas áreas de literatura, filosofia e tecnologia. No período 2014-2015, realizou pós-doutoramento na Universidade de Lisboa, dedicando-se à investigação sobre literatura e documentarismo no contexto do século XXI, junto ao CEC (Centro de Estudos Comparatistas). Professor Livre-Docente na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (Universidade de São Paulo). Realizou em Nova York o vídeo OCIDENTES (2001), com base em seu livro de poesia OCIDENTES DUM SENTIMENTAL (1998), uma recriação do poema “Sentimento dum ocidental”, de Cesário Verde. Roteirizou e, também, dirigiu outros vídeos: BLANCHOT – PARA ONDE VAI A LITERATURA? (2005), junto à Faculdade de Letras da UFMG, e GIRO NOITE CINEMA – GUY DEBORD (2011). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Orientação e Aconselhamento, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura e outras artes; crítica cultural contemporânea; poesia (sécs. XIX-XXI); literatura e transdisciplinaridade (filosofia, história, política e cultura). Coordenou o projeto Vídeoliteratura junto ao Núcleo Portátil – Núcleo de Literatura, Teoria e Vídeo – (FFLCH/USP). Em 2011, o Núcleo produziu sua primeira peça videográfica: TITANIC WORLD FOREVER – POESIA DE MARCELO ARIEL, resultante de um seminário ocorrido no curso de pós-graduação “Poesia, Cinema e outras artes – A cena cultural contemporânea”, ministrada por Mauricio S. Vasconcelos, em 2008. Dirigiu e roteirizou o vídeo UMA ÁRVORE NO ZAIRE (2014), uma produção do Núcleo Portátil (CELP/FFLCH). Publicou os livros de poesia LEMBRANÇA ARRANHADA (1980), TESOURO TRANSPARENTE (1985), SONOS CURTOS (1992), OCIDENTES DUM SENTIMENTAL (1998), CADERNETA-MAQUETE (2016) e AR LIVRE (2017). É autor das ficções breves de STEREO (2002) e MOÇA EM BLAZER XADREZ (2013), além do ensaio RIMBAUD DA AMÉRICA E OUTRAS ILUMINAÇÕES (2000). Foi co-organizador do livro ensaístico MIL RASTROS RÁPIDOS – CULTURA E MILÊNIO (1999). Entre 2011-2018 foram editados outros livros: ELA NÃO FUMA MAIS MACONHA (romance, 2011); ESPIRAL TERRA – POÉTICAS CONTEMPORÂNEAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (ensaio, 2013); TELENOVELA (romance, 2014); EXTERIOR. NOITE – FILOSOFIA/LITERATURA (ensaio, 2015); JEAN-LUC GODARD – HISTÓRIA (S) DA LITERATURA (ensaio, 2015); MEU RÁDIO (COLETIVO ANIMAL), romance (2016); O NASCIMENTO DO SEXO (novela, 2017); DISCO DUBLÊ e BRÁULIO PEDROSO (NOVELA DA NOITE), romances lançados em 2018. Traduziu a obra MY LIFE/MINHA VIDA, de Lyn Hejinian (2014), importante poeta do pós-modernismo norte-americano, e também a narrativa THE FLUKE/O ASARO, de Jacques Stern (2018). Desde 1987, coordena oficinas de produção de literatura, realizadas em diferentes módulos e espaços, tais como aquelas ocorridas no Espaço Cultural Numen, Rio de Janeiro, em 1987, na Fundação Biblioteca Nacional, RJ, em 1992, e durante os festivais de inverno de Ouro Preto (1995) e Diamantina (2004). Em 2012, criou, no currículo de graduação da FFLCH, a disciplina ESTUDOS COMPARADOS DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA V (OFICINA DE ESCRITA), que vem sendo ministrada por Mauricio Salles Vasconcelos desde então. Em 2018, a linha de pesquisa “Laboratórios de Criação – Escrita de Literatura e Teoria” (concebida e coordenada por MSV) passa a integrar o Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, propiciando de modo inaugural na Universidade de São Paulo a formação de escritores nos campos da poesia, da narrativa e do ensaio.

Nesta entrevista, conversamos sobre a importância do trabalho editorial, para muito além da divulgação de pesquisas acadêmicas, como algo que influencia em nossas vidas. A leitura é algo importante, não somente como via de acesso à alta cultura, mas sobretudo para a efetivação da cidadania. Ler o mundo é indissociável do exercício pleno de um cidadão. O Brasil é um país que lê muito pouco, ainda estando por serem logrados diversos avanços nesse sentido. José Castilho Marques Neto, por sua carreira como professor universitário, editor, diretor da Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo, e secretário do Plano Nacional do Livro e da Leitura, é sem dúvida uma das vozes mais capacitadas hoje em dia para falar sobre as dificuldades e desafios ainda a serem superados nessa esfera salutar de nossas vidas. Ao final, também falamos sobre sua trajetória como pesquisador e autor de um livro já clássico sobre Mário Pedrosa, que será reeditado em breve: “Solidão revolucionária”. José Castilho Marques Neto possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1976) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1992). Curso de especialização em Edición Global pela Universidad Pompeu Fabra de Barcelona, Espanha. Atualmente é professor assistente doutor aposentado da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Araraquara. Exerceu, desde 1988, funções de direção editorial junto à Editora UNESP (Editor Executivo e Diretor de Publicações da FUNDUNESP) e, a partir de 1º de abril de 1996, tornou-se o primeiro Diretor Presidente da Fundação Editora da UNESP, cargo que deixou em 1º de junho de 2015. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia e Filosofia Política atuando principalmente nos temas relacionadas à formação do pensamento de esquerda e marxista, notadamente no Brasil. Especializou-se também em editoração universitária e em políticas públicas de livro, leitura e bibliotecas, sendo consultor de organismos nacionais e internacionais de editoração e leitura, além de agências de fomento à pesquisa. Dirigiu a Biblioteca Pública Mário de Andrade, São Paulo (2002/2005). Presidiu em vários mandatos entidades e instituições do livro e da leitura como a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU) e a Asociación de Editoriales Universitarias de América Latina y el Caribe (EULAC). É membro titular da Comissão Nacional do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, órgão da CPLP (2014). Foi Secretário Executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura, vinculado aos Ministérios da Cultura e da Educação (períodos: agosto/2006-março/2011 e junho/2013-maio/2016 ), cargo Pro Bono. Consultor na área de livro, leitura e bibliotecas na empresa JCastilho – Gestão&Projetos – São Paulo – SP.

Nesta live, discutimos a relação entre filosofia, ciência e racismo com o pesquisador Douglas Rodrigues Barros. Live realizada quinta-feira, (4/6), às 20h30. Douglas Rodrigues Barros é graduado em filosofia pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP (2012). É mestre em estética e filosofia da arte com a dissertação O Jovem Lukács e Dostoiévski (2015) e, atualmente é doutorando em ética e filosofia política pela mesma. Tem experiência em filosofia, com ênfase em ética, estética e filosofia política, investigando principalmente a filosofia alemã conjuntamente com o pensamento diaspórico de matriz africana e suas principais contribuições teóricas no campo da arte e da política. Atua nos seguintes temas: literatura, teatro, filosofia política, filosofia do direito e Estado. É escritor com dois romances publicados e autor do livro Lugar de negro, lugar de branco? Esboço para uma crítica à metafisica racial lançado pela editora Hedra.

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