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#553 – Poéticas protetivas como grafia da vida: (re)tecendo compreensões em torno à loucura e de espaços curativos Dogon
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Denise Dias Barros é Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1999) e mestre em Ciências Sociais (Antropologia) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991). Realizou pós-doutorado na França em 2000-2001 junto ao Laboratoire systèmes de pensée en Afrique noire (École Pratique des Hâutes Études, CNRS), foi pesquisadora residente (fellow) do Institute for Advanced Studies de Nantes (2008, 2009). Recebeu em 2005, o terceiro lugar do prêmio Jabuti por seu livro Itinerários da loucura em territórios Dogon.Pertence ao quadro de docentes e orientadores do Programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte da USP-SP e de Terapia Ocupacional da UFSCar. Foi docente em regime de dedicação exclusiva da Universidade de São Paule entre 1985 até sua aposentadoria em 2015. Engajou-se nos estudos africanos, sendo membro fundador da Casa das Áfricas em São Paulo, do núcleo Amanar e do Projeto Metuia da USP (Grupo insterinstitucional de pesquisas e ações pela cidadania de crianças, adolescentes e adultos em processos de ruptura das redes sociais de suporte). Realizou pesquisas sobre o tratamento social e a percepção da loucura, a migração, a história das relações entre arte e antropologia e as práticas religiosas (ancestralidade e Islã), tendo como campo a sociedade Dogon, na República do Mali. Desde 2010, a pesquisadora tem realizado estudos sobre mobilidade de pessoas no continente africano, notadamente entre o oeste e o norte da África com estudos de campo no Mali e na Egito e sobre expressões culturais tamacheque e em sua diáspora.