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#181 – Variações do corpo sem órgãos em Deleuze e Guattari | Entrevista com Frederico Lemos
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Conversamos sobre assuntos relacionados à obra escrita por Gilles Deleuze e Félix Guattari “Capitalismo e esquizofrenia”, em dois tomos: “O anti-Édipo” e “Mil Platôs”. Em especial, abordamos o conceito de “Corpo sem órgãos”, que surge inicialmente na obra estética de Artaud, e é depois elaborado por Deleuze e Guattari como um conceito filosófico. Depois da publicação de “O anti-Édipo”, algumas críticas foram feitas aos autores com respeito aos limites da experimentação que esse “corpo” poderia suportar, com o risco de evoluir para experimentações perigosas e disruptivas. Nesse sentido, os “Mil Platôs” apresentam com maior destaque o conceito de “prudência” nessa experimentação. Também conversamos sobre a questão do fascismo tal como é investigado pelos autores, desta vez em sua relação com a obra de Carlos Castañeda. Por fim, falamos sobre o conjunto da obra compartilhada pelos autores, que também engloba os livros “Kafka: para uma literatura menor” e “O que é a filosofia?”.
Frederico Lemos é Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFF (2019) e licenciado em Ciências Sociais pela UFF (2017). Atualmente, cursa o Doutorado em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFF, com trabalho voltado para o problema do fascismo na filosofia política de Deleuze e Guattari. É membro do GT Deleuze vinculado à Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF). Atua no grupo de pesquisa do CNPq “Deleuze: variações, intensidades e ressonâncias” (DEVIR) e no “Círculo de Leitura Spinoza e a filosofia” de Niterói.